EM SÃO MIGUEL O ANJO

domingo, 22 de outubro de 2023

O MÉRITO

Toda a realização meritória, seja de que tipo for, teve a sua origem no pensamento positivo; na sua evolução, no seu esforço, e na concretização do querer, na determinação.

Com a ajuda do autocontrole, da obstinação e do pensamento bem dirigido, o homem cresce, triunfa e prospera.

Porém, quando o homem é movido pela irreflexão, pela ganância, pela desonestidade, pela má vontade, pelo egoísmo, pela falta de solidariedade, ele decai e fracassa.

James Allen

James Allen foi escritor, filósofo e poeta. Escreveu sobre temas complexos como a fé, o destino, o amor, a paciência e a espiritualidade, mas teve o raro dom de conseguir expor os temas de forma tão clara e simples, que qualquer pessoa os pode compreender.
Nasceu em 1864, em Leicester, Inglaterra, de onde partiu aos 15 anos, com toda a família, rumo aos Estados Unidos. Contudo, dois dias depois de chegarem ao novo continente, o seu pai viria a falecer, o que obrigou a família a reorganizar-se. A morte do pai levou James Allen a abandonar a escola e a começar a trabalhar para ajudar a sustentar a família. Apesar de trabalhar durante muitas horas, Allen continuou a ler e a estudar os temas mais diversos.
Entre os seus autores preferidos, incluíam-se Shakespeare, Milton, Emerson, Buda, Jesus, Whitman e Lao-Tsé.
Todas as manhãs, andava pelas montanhas à volta da sua casa e aproveitava para refletir e meditar sobre os assuntos que lhe ocupavam a mente. Depois, regressava a casa e escrevia até à hora de almoço. À tarde, estava com a família, tratava da quinta, fazia jardinagem e jogava croquet com os amigos.
Faleceu em 1912, mas a obra que deixou fica para a posterioridade.

Fonte: - https://www.wook.pt/autor/james-allen/31338

terça-feira, 10 de outubro de 2023

OS MEUS SETE CAMINHOS

O CAMINHO É SEMPRE NOVO

Já fiz o caminho de bicicleta por 3 vezes, e se o meu caminho a pé (mais 3) não foi suficiente para absorver do muito que o caminho nos tem para dar, então, de bicicleta, nem se fala…quase nem é caminho, é pedalar e estar atento ao que vai a fazer e não ao que quer ver.

O muito pedalar rouba-nos o prazer de parar para observar, contemplar onde o devemos fazer; de meditarmos e agradecermos pela nossa existência, pela nossa vida e pela vida de todas as vidas. O sentimento mais sentido, a emoção do caminho, da vida e do constante milagre de todos os milagres do universo… está nos nossos passos calmos, tranquilos, alegres e agradecidos, vagarosos e pensativos, durante todo o caminho de Santiago de Compostela.

 De bicicleta quase todo esse sentimento e perceção se perde no pedalar, no esforço, na atenção da condução, no equilíbrio e na velocidade.

Por isso, por muitas vezes que se faça o caminho a pé, fica sempre muito por se ver, por se contemplar, por se aprender e por se agradecer.

O meu primeiro caminho “só” e a pé, foi o da costa (2021). Depois veio-o o Caminho Português (2022) e no ano seguinte o Caminho da Geira e dos Arrieiros (2023).

Penso que a experiência e vivência com os meus passos e com a natureza, neste meu quarto caminho, me dotou de mais conhecimento e de gratidão à vida e à mãe natureza que nos criou e nos alimenta, e ao místico e motivador que há no caminho que a história do Apóstolo Tiago enaltece.

Assim, conclui-o que por muitas vezes que se faça o caminho, (qualquer deles), mesmo que seja sempre o mesmo, nunca é o mesmo sempre que o fazemos de novo; pois se muita coisa já vimos e sentimos, muito mais há a descobrir que nunca vimos nem sentimos.

Daí ansiar voltar ao caminho, para concluir o 7º Caminho, porque o número SETE tem muito que se lhe diga;

Os nossos antepassados só contavam 7 planetas,

São 7 as cores primitivas,

Também as maravilhas do mundo são 7,

7 São os sábios da Grécia,

Foram 7 os generais destinados à conquista de Tebas,

O tempo está dividido em 7 dias, (semana),

Na música soam 7 notas musicais, (DÓ RÉ MI FÁ SÓ LÁ SI)

Durante muitos e muitos anos só eram conhecidos 7 metais;

E este número 7 misticamente, encontra-se repetido muitas vezes na bíblia;

- São 7 as testemunhas, as 7 igrejas, os 7 candeeiros, as 7 lâmpadas, as 7 estrelas, os 7 anjos, as 7 trombetas, as 7 pragas do Egipto, as 7 cabeças do dragão e as 7 diademas que traziam.

No catecismo temos os 7 salmos de penitência, as 7 alegorias, as 7 dores da Virgem, os 7 dons do Espírito Santo, os 7 sacramentos, os 7 pecados capitais e ainda as 7 partes do ofício ou as horas canónicas.


Por isso tomem nota e respeitem o número sete e não se esqueçam de tudo quando nele encerra, e que é o 7 de todos os setes, incluindo também o meu 7º Caminho a Santiago que espero que Santiago permita que o faça em 2023.

Obrigado pela leitura e bom caminho, da existência e de Santiago.

José Faria