À CONVERSA COM A ROLA
A rola minha vizinha
Que mora no meu
jardim;
Sempre ao fim da
tardinha,
Vem se despedir de
mim.
Desejar-me noite de
paz,
Antes de eu me deitar;
E dizer-me que é
capaz,
De manhã me visitar.
Adiante de meu quarto,
Para mais perto me
ver,
Sobre essa lua ou
balão,
De a ouvir não me
farto,
É doce o seu arrulhar.
José Faria