RECOLHA
DE IMAGENS E HISTÓRIA
JUNTO
AO MAR DE MATOSINHOS
TRAGÉDIA NO MAR!
Inspirado numa tela do
famoso pintor matosinhense Augusto Gomes,
conjunto escultórico “Tragédia do Mar”, da autoria de José João Brito,
data de 2005 e evoca aquela que é a maior tragédia marítima de que há registo
na costa portuguesa: a ocorrida na noite de 1 para 2 de dezembro de 1947,
quando uma grande tempestade fez naufragar ao largo de Leixões diversas
embarcações de pesca, provocando a morte de 152 tripulantes e a dor e o
desespero de toda a comunidade, incluindo 72 viúvas e 152 órfãos resultantes
desta tragédia.”
O SENHOR DO PADRÃO
“Classificado como
monumento nacional desde 1971, o “Senhor do Padrão” assinala o local onde,
segundo a lenda, terá dado à costa, no dia 3 de maio do ano 124, a imagem do
Bom Jesus de Matosinhos. Local certamente assinalado desde épocas remotas, foi,
no entanto, em data posterior a 1758, que se edificou o zimbório que hoje aqui
podemos contemplar.
Conhecido também por “Senhor
da Areia”, tal designação resulta do facto de, até ao início do século XX, este
monumento se encontrar totalmente isolado, no meio de um vasto areal, possuindo
por isso um fortíssimo impacto visual.
O aparecimento miraculoso
de uma fonte de água doce neste local, em 1733, deu origem à construção mais
pequena, que podemos observar junto do zimbório.
Depois das imagens,
contemplação e recolha de registos históricos, a visita ao centro da romaria e
festa em honra do Bom Jesus de Matosinhos, onde todo o arvoredo refrescante e
oxigenante, se apresenta com muita arte colorida de rendas, bordados e croché,
junto da majestosa igreja de Matosinhos, “classificada como imóvel de Interesse Público em 1982, e
que foi erigida no século XVI (1559-1579), com uma fachada granítica digna de
nota, do estilo barroco joanino, num perfeito equilíbrio e sentido de medida,
da autoria do arquiteto italiano Nicolau Nasoni.
Depois a visita à Via Sacra, envolta e protegida pela frescura das
árvores bem vestidas. Devido ao gradeamento de proteção, a admiração do seu
interior, não passou de uma atenta espreitadela.
Recolhida toda a
informação e imagens, o treino desportivo cicloturístico voltou a atividade de
regresso à Maia.
- De visita às festas de
Matosinhos, não deixe de estar atento a estes valores históricos, sociais e
culturais, e de visitar e contemplar a imponente Igreja, “erigida no século XVI, a mando da Universidade de
Coimbra que desde 1542 possuía o padroado de “Sam Salvador de Bouças”, a atual
igreja de Matosinhos veio substituir um velho e arruinado templo até aí
existente, a algumas centenas de metros de distância, no lugar de Bouças –
local onde, na Idade Média, existira um mosteiro.”
José Faria