DAS PEDALADAS POR ESSES MUNDO
Mais um passeio cicloturístico a Vila do Conde pela estrada de alcatrão e regresso sempre com o mar pela mão.
Passado a Labruge, freguesia que foi vigararia do concelho da Maia, passou
a reitoria. Pertenceu ao concelho de Vila do Conde, mas foi depois anexado ao
concelho de Bouças (atualmente Matosinhos) regressando novamente ao concelho de
Vila do Conde, pelo decreto de 18 de Outubro de 1871.
Desci e passei o castro de São Paio, a S. Paio, contemplando a Capela com o mesmo nome do Castro, de 1885.
“O Castro de S. Paio, único povoado marítimo Proto-histórico conhecido no território português, foi descoberto nos anos 50 do século XX por Fernando Lanhas e D. Domingos de Pinho Brandão.
Nos anos que se seguiram assistiu-se a sua progressiva destruição, mercê da
falta de uma metodologia arqueológica adaptada e da exploração inadequada do
local, que só viria a ser estancada nos anos noventa com a realização de
escavações arqueológicas e a proibição do acesso automóvel à parte superior do
povoado.
Esta estratégia permitiu salvar o Castro da destruição e sensibilizar a população local para a importância do sítio.
Posteriormente, foi objeto de um projeto de valorização, de que resultou a inauguração do Centro de Interpretação do Castro de S. Paio."Depois da contemplação e das fotos e filmes feitos, bicicleta às costas subi até junto do marco geodésico abraçando todo o mar com meu olhar. Mais umas fotos e segui em direção a Lavra, contemplando antes de lá chegar o rio Onda (https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Onda) embocado na sua foz, de algas que o mar lhe lança. Um dia tenho que pedalar até à sua nascente, no Poço do Inferno, em Guilhabreu, pois aqui a sua foz, entre Labruge e Angeiras, já eu visito e contemplo há muito tempo.
Muito mais teria a descrever, mas julgo
mais interessante e correto, que visitem a fonte origem destas revelações,
clicando no Link:
Façam como disse António Nobre: - “FARTO DE DORES COM QUE O MATAVAM, FOI EM VIAGENS POR ESSE MUNDO”. (E nunca mais teve dores nem queixas, só contemplação e gratidão)
José Faria