Encontrei o Douro a dormitar,
Envolto em nevoeiro ressonando;
Temendo a sua luta com o mar,
Na sua foz onde o vi chegando.
Tranquilo, no cais velho, a pescar,
Onde suas águas se abanando;
Se ergueram na coragem de enfrentar,
O mar que o foi abocanhando.
Rio de paz e bravura dado à gente,
Que montanhas rasgou até à foz,
Levando a água à vida, à natureza.
Continuará correndo entre nós,
Por gerações e gerações será grandeza.
E trará mais poesia na corrente.
31/10/217 – José Faria
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