Rasgue-se o coração, o pensamento,
Destrua-se a vida, a existência;
Da humanidade do constrangimento,
Que aniquila a sua graça e valência.
E arrancam rios dos olhos o sofrimento,
Dos gemidos de dor e morte da inocência;
Que o amor passou a esquecimento,
Só a ânsia de poder é inteligência.
Caminha a humanidade quase brincando,
Destruindo a vida onde se insere;
Até o sentimento e a compaixão.
E quando do impossível menos se espere,
Já muita vida se foi desmoronando,
Até o momento de chegar sua extinção.
José Faria
Sem comentários:
Enviar um comentário