O PINHEIRO
Que
o pinheiro não tenha ilusão,
Que
a descendência fique a seu lado;
Já
na terra se enterra o pinhão,
Um
novo destino, atualizado.
Pensará
diferente com outra razão,
Novo
crescimento e outro cuidado;
Com
um mais saber e mais formação,
De
onde nasceu, já mais afastado.
Há-de
ser pinheiro como sua origem,
Há-de
ser enorme, possante também,
E
libertar das pinhas seus pinhões;
Que
voarão como ele sem vertigem,
Quando
tão minúsculo, zé-ninguém,
Nos
primeiros passos de ilusões.
José
Faria
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