O MEU CAMINHO DE SANTIAGO - MAIO DE 2023Caminho da Geira e dos Arrieiros
Em Braga iniciei o.meu caminho,
O da Geira e dos Arrieiros, tão antigo;
Na aventura e descoberta, pareço sozinho,
Tenho na mãe natureza o melhor amigo.
Já vivi Caldelas, a paz da população,
Passei tantos montes de paisagens bela;
E vai crescendo em mim a emoção,
Desde que deixei Santiago de Caldelas.
Tanta floresta até Terras de Bouro,
Caminho abraçando o Campo Gerês;
E São João do Campo, mais romano que mouro,
Assume o património bem português.
Descanso no Gerês, Pousada da Juventude,
Aprontando-me de novo para o caminho;
Que o nascer do dia me dê plenitude,
Estou com todas as vidas andando sozinho.
DEFESA E PROTEÇÃO DO PEREGRINO:
A mochila é a segurança,
O conforto, a companhia;
Presa ao corpo não se cansa,
Tão servil no dia a dia.
O cansaço e o ardume.
Das bolhas, desse mancar;
São vitórias sem queixume,
Do seu tanto caminhar.
Vai na mochila a Vieira,
O bastão leva a cabaça;
P'ra ter sorte na canseira,
E á sua sede dar graça.
Não há adversidade,
A natureza é pura e bela;
Só gratidão e felicidade,
Por Santiago de Compostela.
Na aventura e na experiência,
Voa o nosso pensamento;
Saber mais sobre a existência
Por muito mais conhecimento.
Continuando...caminhando.
Já da pernoita ganha em Beariz,
Me entrego de novo à jornada;
De paz e aventura, como quem diz...
À gratidão pela vida sagrada.
Mais uma igreja e outra ermida,
Já tanta missa por aí foi rezada;
Toda essa entrega já desaparecida,
Só ficaram passos da caminhada.
E volta de novo a incerteza,
Onde será o sono esperado;
Em Soutelo tive a grandeza,
No Millenium hotel ser esperado.
Deixei Millenium Hotel, requintado,
Em Soutelo de Montes, de simpatia;
Sigo no caminho de Santiago,
Envolto em florestas de magia.
Mantém-se o silêncio na
descendência,
Como na memória distante do
passado;
Não somos nada mais do que
aparência,
Essa é a verdade que em mim trago.
Não há noção onde vou dormir,
Toda a dormida está sobrelotada;
Alguém se aprontou para me servir,
Dar descanso ao meu corpo cansado.
Chego a Codeseda, tudo confirmado,
Nada mais há onde pernoitar;
No BAR Café da Geira, tão prestado,
Encontraram solução para me
acalmar.
A solidariedade sempre oferecida,
Logo despertou para me vir buscar;
Para na "A Estrada" me
darem guarida,
E no Hotel ROOMS poder pernoitar.
GRATIDÃO PEREGRINA
Deixei Millenium Hotel, requintado,
Em Soutelo de Montes, de simpatia;
Sigo no caminho de Santiago,
Envolto em florestas de magia.
Mantém-se o silêncio na
descendência,
Como na memória distante do
passado;
Não somos nada mais do que
aparência,
Essa é a verdade que em mim trago.
Não há noção onde vou dormir,
Toda a dormida está sobrelotada;
Alguém se aprontou para me servir,
Dar descanso ao meu corpo cansado.
Chego a Codeseda, tudo confirmado,
Nada mais há onde pernoitar;
No BAR Café da Geira, tão prestado,
Encontraram solução para me
acalmar.
A solidariedade sempre oferecida,
Logo despertou para me vir buscar;
Para na "A Estrada" me
darem guarida,
E no Hotel ROOMS poder pernoitar.
GRATIDÃO PEREGRINA
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