ABERRAÇÃO
HUMANA
Grita a toda a hora a mãe natureza,
Mas não a ouve a humana ousadia;
A espécie animal de tanta avareza,
Prefere a desgraça, à paz e alegria.
Envolve-se em guerras com tanta dureza,
Rezam aos deuses…parva cobardia;
Destroem as vidas com toda a frieza,
Em batalhas loucas de morte e agonia.
E o grito prossegue com inundações,
Tudo arrasando, tudo destruindo,
Com a crosta terrestre sempre alterada;
Repentinas, chuvas, calor e furacões,
Incêndios que tudo vão consumindo,
Doente a mãe terra, está descontrolada.
José Faria