O MEU LIBERTO CAMINHO
O meu caminho a Santiago,
Tem a ver com outra entrega;
A esse milagre que trago,
De mistério e de beleza.
Sem rezas ou adoração,
Às crendices inventadas;
Que só há libertação,
Sem gerações controladas.
Gosto de lendas, de estórias;
Que constam nas religiões;
Dos inventos de memórias,
De sacrifícios e orações.
Não estraguem a probidade,
Embaraçando a juventude;
Que a jornada com verdade,
Requer mais plenitude.
Não nos façam adotivos,
Voltamos à terra, é certeza;
Somos apenas seres vivos,
Filho da mãe natureza.
José Faria
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