PRESÉPIO NO CIMO DO MONTE
No cimo do monte, da Casa
do Alto,
Olhando o horizonte, a lonjura
do mar;
Nesse miradouro, em verde
planalto,
Criei um presépio de paz
e de luar.
Longe da humanização e do
asfalto,
Só na natureza comigo a
pensar;
No mundo tão pobre, em
sobressalto,
Que nem a própria vida
sabe respeitar.
Com arte tão nobre de
simplicidade,
De figuras criadas de
serapilheira,
No cimo do monte, nas
noites ao léu;
Transmitem a paz, e até
santidade,
Respeito à vida e à
humanidade,
A sagrada família a olhar
o céu.
José Faria
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