quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

LIBERTAÇÃO PEREGRINA

 

 

Segue em frente peregrino,
Nos passos da liberdade;
A Catedral é o destino,
De Compostela, a cidade.
 
Santiago lá te espera,
E contigo vai presente;
Vive e ama essa quimera,
Leva tua graça em frente.
 
O caminho, é descoberta,
Da vida, da natureza;
Da existência, alma aberta,
À gratidão e à beleza.
 
Segue as setas amarelas,
O Caminho é a tua ida;
Entre montes e vielas,
Segue o milagre da vida,
 
Da existência, passo errante,
Segue o cajado, o bastão;
Vive a tua fé constante,
Na alma e no coração.
 
A mochila é a segurança,
O conforto, a companhia;
Presa ao corpo não se cansa,
Tão servil no dia a dia.
 
O cansaço e o ardume,
Das bolhas, desse mancar;
São vitórias sem queixume,
Do teu tanto caminhar.
Vai na mochila a vieira,
O bastão leva a cabaça;
P’ra ter sorte na canseira,
E à sua sede dar graça.
 
Não há adversidade,
A natureza é pura e bela;
Só Gratidão e felicidade,
Por Santiago de Compostela.
 
Na aventura e na experiência,
Voa o nosso pensamento;
Saber mais sobre a existência,
Por muito mais conhecimento. 
 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

LENDA VIVA DOS REIS

 


LENDA VIVA DOS REIS
Dos reis fala a história,
De lendas e de reinados,
São da cultura a memória;
Dos nossos antepassados
De ostentação e de glória,
Com seus povos dominados;
Por audácia vexatória,
Valores de contos legados.
A lenda de maior comunhão,
Escrita por Gil Vicente,
Tão viva que se festeja;
Está presa à religião,
De manifesta adoração;
São os Reis do Oriente.

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A HISTÓRIA DA FAVA NO BOLO REI

Imagem da Net

A LENDA DO BOLO REI.

Reza a lenda que num país distante viviam três homens sábios, que analisavam e estudavam a vida e o movimento das estrelas do céu.
Chamavam-se Gaspar, Melchior e Baltazar, a que por vários contos e invenções, o povo passou a chamá-los de “Três Reis Magos”.
Numa certa noite, quando perscrutavam a vida das estrelas, repararam que uma nova estrela, muito mais brilhante do que todas as outras, se movimentava lentamente.
Ambos a interpretaram como um aviso de que o filho de Deus estava para nascer, como há muito o povo contava. Então decidiram segui-la para descobrirem onde iria nascer o filho de Deus, e levaram como presentes, para oferecer ao menino Messias, incenso, ouro e mirra.
Quando chegaram à cidade de Belém, os “Reis Magos abeiraram-se de uma gruta onde lhes disseram que aí estava um casal onde a mulher acabara de dar à luz. E foi aí que eles se depararam com o dilema, pois, qual deles teria o privilégio de ser o primeiro a entrar na gruta e a oferecer o seu presente ao menino Salvador, filho de Deus.
Esta questão e indefinição gerou alguma discussão entre eles, até que um artesão que morava perto da gruta os advertiu:
- “Para quê tanta discussão, eu tenho a solução para o vosso dilema, e resolvemos já a questão:
Pediu então à mulher que veio à porta ver o que se passava, que fizesse um bolo, e que na massa colocasse uma fava.
A mulher assim fez. Foi fazer o bolo, mas não se limitou somente a colocar a fava, dando-lhe outras características que evidenciassem os presentes que os reis Magos iam ofertar ao recém-nascido.
Assim, fez com que a côdea do bolo ficasse dourada para simbolizar o ouro; decorou-o com frutas cristalizadas para simbolizarem a mirra, e polvilhou-o com açúcar moído para simbolizar o incenso.
Após cozido e pronto a ser servido e consumido, o bolo foi cortado em três partes, sendo entregue uma a cada um dos Sábios Magos, e aquele a quem saiu a fava, foi o primeiro a entrar na gruta e a entregar a sua prenda ao menino filho de Deus.
(Conto de autor desconhecido, com algumas correções feitas por José Faria)

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