EM SÃO MIGUEL O ANJO

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A HISTÓRIA DA FAVA NO BOLO REI

Imagem da Net

A LENDA DO BOLO REI.

Reza a lenda que num país distante viviam três homens sábios, que analisavam e estudavam a vida e o movimento das estrelas do céu.
Chamavam-se Gaspar, Melchior e Baltazar, a que por vários contos e invenções, o povo passou a chamá-los de “Três Reis Magos”.
Numa certa noite, quando perscrutavam a vida das estrelas, repararam que uma nova estrela, muito mais brilhante do que todas as outras, se movimentava lentamente.
Ambos a interpretaram como um aviso de que o filho de Deus estava para nascer, como há muito o povo contava. Então decidiram segui-la para descobrirem onde iria nascer o filho de Deus, e levaram como presentes, para oferecer ao menino Messias, incenso, ouro e mirra.
Quando chegaram à cidade de Belém, os “Reis Magos abeiraram-se de uma gruta onde lhes disseram que aí estava um casal onde a mulher acabara de dar à luz. E foi aí que eles se depararam com o dilema, pois, qual deles teria o privilégio de ser o primeiro a entrar na gruta e a oferecer o seu presente ao menino Salvador, filho de Deus.
Esta questão e indefinição gerou alguma discussão entre eles, até que um artesão que morava perto da gruta os advertiu:
- “Para quê tanta discussão, eu tenho a solução para o vosso dilema, e resolvemos já a questão:
Pediu então à mulher que veio à porta ver o que se passava, que fizesse um bolo, e que na massa colocasse uma fava.
A mulher assim fez. Foi fazer o bolo, mas não se limitou somente a colocar a fava, dando-lhe outras características que evidenciassem os presentes que os reis Magos iam ofertar ao recém-nascido.
Assim, fez com que a côdea do bolo ficasse dourada para simbolizar o ouro; decorou-o com frutas cristalizadas para simbolizarem a mirra, e polvilhou-o com açúcar moído para simbolizar o incenso.
Após cozido e pronto a ser servido e consumido, o bolo foi cortado em três partes, sendo entregue uma a cada um dos Sábios Magos, e aquele a quem saiu a fava, foi o primeiro a entrar na gruta e a entregar a sua prenda ao menino filho de Deus.
(Conto de autor desconhecido, com algumas correções feitas por José Faria)

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