Grito como o vento,
Tantas vezes,
Em silêncio.
Grito em mim,
Só para mim
Só por dentro.
Grito revoltado,
De cuidado, calado
E manso;
Grito escusado;
Que nasceu do mal-falado,
Mal dito e mal pensado;
E nesse gritar me canso.
É grito que em qualquer ser,
Não deveria acontecer;
Nem fazer ninguém ferido.
Oh vento de ignorância,
Que só fala por falar,
A soprar sem importância,
Fruto de seu mal-estar.
Vento de estupidez,
Calado, mudo, aflito,
Teima de quando em vês,
Quando, mal humorado;
Despertar de novo o grito,
De silêncio incomodado.
Grita em mim tudo por dentro,
Esse grito tão calado,
Tem andar esfarrapado,
Como um embrulho de vento;
Caminha num passo lento,
Deixa um rasto magoado.
Nunca o grito em ti pense,
Foge dessa tempestade;
Da ignorante maldade,
Que a vida a ti pertence,
Só o saber te favorece,
O de paz e de felicidade.
José Faria – 26/02/2017
Sem comentários:
Enviar um comentário