A igreja de São Mamede
Infesta foi iniciada a 27 de agosto de 1864, mas já em 1320, esta igreja
figurava como igreja de S. Mamede de Thresoires. Ficou concluída a 7 de
setembro de 1866.
É uma igreja neoclássica
de planta longitudinal de nave única, com torre quadrada ao centro da fachada
principal.
De realçar que a atual
igreja existe graças ao benemérito “sanmamedense” Rodrigo Pereira Felício, que
era conde de São Mamede, que doou 12 (doze) contos de reis, (uma fortuna nesse
tempo de 1860), para a sua construção.
A igreja de São Mamede
infesta foi projetada pelo arquiteto portuense Pedro Oliveira, que se inspirou
na igreja da Trindade da cidade do Porto, possivelmente contra a vontade
daquele benemérito que a subsidiou, que desejava uma igreja com duas torres, à
semelhança da igreja de Matosinhos.
“reza a história, que
quando o conde benfeitor, Rodrigo Pereira Felício foi recebido nas cerimónias
de inauguração da igreja, com a presença do Bispo, povo, autoridades e
representantes de muitas instituições, que esperavam do Brasil o conde
benemérito e benfeitor, quando a carruagem que o transportava chegou ao
cruzeiro (atual cruzamento da Rua Godinho de Faria com a Av. Do Conde, o conde
ao ver a igreja só com uma torre, deu meia volta e voltou para o Brasil sem
sequer se dirigir aos presentes.
– E afinal, como ainda hoje se constata, o seu
interior tem muitas características com o interior da igreja da Trindade,
interior que, pelo que diz a estória, o conde nem viu!?
- Era o tempo dos condes,
que o dinheiro, a escravatura e o poder, elevaram com a exploração em terras
brasileiras. Por toda a parte se encontram grandes mansões, vivendas e grandes
quintas, criadas pelos “condes portugueses exploradores em terras brasileiras).
É caso para dizer que
este conde, e tantos outros por esse pais fora, hoje com tanto património em
ruínas; não se deveria ter ofendido por a igreja ter uma só torre e não duas
como era seu capricho, para a qual deu uma dúzia de contos que não eram seus.
Afinal foram roubados na exploração e na escravatura que granjeou no Brasil.
José Faria
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