A
HISTÓRIA DE PEDROUÇOS
FRAGMENTA-SE
NOS LIVROS
Até
que poderia existir um livro “mãe” sobre a história de Pedrouços, do concelho
da Maia. Mas a realização desse trabalho literário requer a existência de
suporte de apoio cultural a nível do poder local. Como essa base é insuficiente, o mais importante do saber e do conhecimento, quase
sempre fica aquém da divulgação literária de entretenimento, sempre na ribalta;
literacia desviante, bem paga, até distribuída gratuitamente pelas populações.
Depois,
a credibilidade e o valor do que se escreve e do que se publica, ganha mais “peso”
se originário de mão catedrática, de pessoa com imagem pública, política e com
poder social. E, mesmo tratando-se de inverdades, são, muitas vezes, tidas pelo
povo como verdades.
Daí
o abafamento do mais credível e mais verdadeiro, que fica tantas vezes nas mãos
do seu autor que não tem habilitações académicas, nem posses, nem poder
político e social à altura, para projetar e divulgar para o bem comum, a
história, passada e presente, porque o “abafamento” tem início na “desimportãncia”
que o poder cultural local lhe dá, evitando-se assim, o confronto com as
inverdades das mãos catedráticas com poderes políticos, culturais e sociais.
Daí
a história de Pedrouços, da Maia, se contar em “pedaços literários”, espalhados
em muitos livros, que só a reunião e compilação de todos eles, possibilitaria o
aparecimento do livro “mãe” de toda a história desta terra da Maia, às portas
da cidade do Porto.
José
Faria
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