NUDEZ D´ÁRVORES
Toda a noite andou o
vento,
Num zumbir de meter medo,
Com a chuva e com
relento,
Parecia em divertimento,
A despir o arvoredo.
Nos braços da ventania,
Bátegas com tanta
folhagem;
Tudo a noite encobria,
Sombreando a ousadia,
Neste arrancar de
roupagem.
Quando as árvores já
despidas,
Iram todas descansar;
Hibernado adormecidas,
Voltarão a ser vestidas,
Quando a primavera
chegar.
José Faria
Sem comentários:
Enviar um comentário