A CASA DO ALTO
Foi grande
mansão da agricultura,
De um tal
senhor Arnaldo Ferreira;
Que tudo
legou numa certa altura,
Deixou a
lavoura, de tanta canseira.
Desconhece
a história de fonte segura,
Saber do
passado? – há uma barreira;
Mas aqui a
lavoura não teve rotura,
Por um
lavrador e uma lavradeira.
O Manuel
do alto e a Florinda,
Com o
filho Neca sempre a ajudar,
Foram
caseiros desse legado;
E Casa do
Alto se chama ainda,
Outro
serviço anda a prestar.
Ao fim de
vida, ao recém-chegado.
Teve o
município grata decisão,
Pensando
no bem comunitário,
Comprou os
terrenos e a mansão,
Pela
terceira idade e um berçário.
Por mais
serviços de formação,
Por um bem
servir tão solidário
Os
terrenos foram para habitação
Para os de
fraco recurso monetário.
O lugar
aprazível envolvente,
Com parque
de merendas e lazer,
Foi campo
de cultivo e lameiro;
É joia de
Pedrouços no presente,
Quis o
lidador moderno oferecer,
O
estadista que na Maia foi obreiro.
José Faria
Sem comentários:
Enviar um comentário