ABRIL NA ESCOLA DAS ENXURREIRAS
Tomei horas e canseiras,
E cuidados mais de mil;
Na escola das enxurreiras,
Está o vinte cinco de abril.
Querem saber os meninos,
Que lhes contem a verdade;
Sendo embora pequeninos,
São netos da liberdade.
Seja adulto ou petiz,
Tudo deve ser contado,
Quem mandava no país,
Foi um dia escorraçado.
Dava fome aos portugueses,
Tão mau era a governar,
Porque a fome tantas vezes,
Deixou o povo a chorar.
Certo dia os militares,
Bem armados, dominantes;
No governo aos milhares,
Prenderam os governantes,
Ganhou tanta felicidade,
O povo do meu país;
Democracia, e liberdade!
Faz Portugal feliz.
José Faria – 17/04/2024
AS MINHAS MÃOS NAS ENXURREIRAS
Chamaram-me
à escola das Enxurreiras,
Das
primárias da minha freguesia;
Querem
que conte coisas verdadeiras,
De
abril, da liberdade e dessa alegra.
Tive
o batismo de ações primeiras,
Pintaram-me
as mãos, o que se fazia;
Com
tintas de água, vistosas, vermelhas,
Que
a professora Paula às crianças fazia.
As
marcas de mãos encheram o papel,
Esticado
no chão e muito carimbado,
Uma
tela de mãos muito bem marcada;
Foi
todo preenchido aquele painel,
Com
marcas de mãos tão delicadas,
E
com as minhas servindo de guarda.
José
Faria
AS MINHAS MÃOS NAS ENXURREIRAS
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