RIPERT OU AMERICADO…EIS A QUESTÃO!
- O saber não ocupa lugar e ao que parece, só enriquece.
Fiquei a saber aquando da minha participação como “polícia das Barreiras”, que o Ripert ou o Americano, fazia também o trajeto, entre a Praça de Carlos Alberto e São Mamede Infesta.
E o ser “Polícia das Barreiras”, não passou de simples encenação de ator, numa peça de teatro, no Grupo Dramático e Musical Flor de Infesta. Chamava-se essa peça de teatro, “ A ÚLTIMA VIAGEM DO RIPERT”, cuja representação teatral, terminava encenando a queima do Ripert na Praça de São Mamede.
Uma peça de teatro cheia de arte, história, que nos repotava para o tempo das barreiras que existiram em diversos pontos dos limites da cidade do Porto. Este Ripert tinha que passar a Barreira do Amial, atravessar aí a Circunvalação para entrar ou sair da cidade Porto/São Mamede. Ora a função do polícia das barreiras era fiscalizar o contrabando que ia ou vinha do Porto.
Nada disto viria, possivelmente,
a saber, se não tivesse sido ator nessa peça de teatro, embora estivesse, e
estou, bem recordado, da Barreira da Areosa, do posto da Guarda e da grande
balança para pesar todo o tipo de viaturas com a respetiva carga em cima, que
era uma continuação da “Barreira” do passado.
Ora, o “Americano", puxado por cavalos, circulou no Porto por volta de 1870 e o início do séc. XX, vindo a ser substituído pelo carro elétrico, que chegou depois a usar inicialmente o Riper como atrelado, sem cavalos, claro.
E para que conste, saiba-se que o nome Ripert, vem
do seu inventor. Um cidadão francês de nome Antoine Ripert, que obteve a patente
da sua invenção por 10 anos.
E porque o saber não ocupa lugar, e ao que parece
só enriquece, ainda pesquisei no livro “À Descoberta de São Mamede Infesta, de
António Durval.
José Faria
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