EM SÃO MIGUEL O ANJO
domingo, 29 de dezembro de 2024
RIO TINTO NO PARQUE ORIENTAL DO PORTO
sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
PEDALADAS PELO ESTRADÃO NO MONTE JUNTO AO RIO SOUSA, em Jancido
Apesar dos incêndios, os “Rapazes de Jancido”, sempre
estiveram e estão empenhados em preservar, defender e promover, todo este
património da natureza humanizada, banhada pelo rio Sousa.
Daí, em tempo oportuno e antes dos incêndios, que lhes triplicaram o trabalho de reparação de estragos do fogo, lhes dediquei, com gratidão e sentimento, esta mensagem poética.
AOS “RAPAZES DE JANCIDO”!
Um grupo de amigos tão prestáveis,
Dedicados respeitadores da natureza;
Desbastaram tanto mato, incansáveis,
Descobriram os moinhos, esta beleza.
Estava o património histórico escondido,
Coberto de vegetação, tão abafado;
Nas margens do rio Sousa, em Jancido
E agora por tanta gente admirado.
Por estradões a caminhada é salutar,
Na frescura do monte, junto ao rio;
Dá saúde, alegria e bem-estar,
Este prazer, esta aventura e desafio.
Ao grupo de amigos zeladores,
Do restauro e toda a preservação;
A todos os obreiros benfeitores,
Expresso o meu respeito e gratidão.
Vim ver de novo os
moinhos
A água fresca, alegre
e pura;
Por estradões, rotas
e caminhos,
Na paz do monte de
candura.
Cintilantes águas
destas fontes,
Saem das brechas da
mãe serra;
Cantam na encosta dos
montes,Dão vida e alma a
toda a serra.
E toda a frescura,
toda esta pureza,
Que nos purga o corpo
e a alma;
É dádiva e milagre da
natureza,
Que a vida anima e
nos acalma.
É milagre ignorado e
esquecido,
Por tantas vidas da
humanidade;
Quando a todo o mundo
é oferecido,
Sem se saber do poder
dessa divindade.
José Faria
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
CASA DO ALTO - PEDROUÇOS - MAIA
CASA DO ALTO
Foi grande mansão da agricultura,
De um tal senhor Arnaldo Ferreira;
Deixou a lavoura e tanta canseira,
Que tudo legou numa certa altura.
Desconhece a história de fonte segura,
Saber do passado? – há uma barreira,
Do bom lavrador e sua lavradeira,
Do trabalho da terra, dessa bravura.
O Manuel do alto e a Florinda,
Com o filho Neca sempre a ajudar,
Últimos caseiros desse legado;
E Casa do Alto se chama ainda,
Outro serviço anda a prestar,
Aos da velhice, ao recém-chegado.
NATAL NA MAIA -2024
É a Maia a terra da amizade,
De convívio social a todo o tempo;É o presente de contentamento,
Onde o passado e futuro é mocidade,
Na Maia vive a história e a saudade,
Dos maiatos e seu temperamento;
De horizontes sempre em crescimento,
Que no caminho constrói a felicidade.
Guardião da terra e do seu povo;
O Lidador no centro da cidade,
Representa lutas sem igual.
Presente a Maia em tudo que é novo,
Por progresso e fraternidade,
É semente também de Portugal.
José Faria
À festa da Maia também
veio a lua,
No cimo da árvore esteve
tão luzente;
Não é de ninguém, nem
minha, nem tua,
Mas a árvore de Natal é
de toda a gente.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
ALMOÇO DE NATAL DA CONFRARIA DO MAR
ALMOÇO
DE NATAL DA CONFRARIA GASTRONÓMICA
DO MAR DE MATOSINHOS
O restaurante Chalandra, em Matosinhos, foi o local ideal e possível, escolhido pelo Mestre Pioneiro José Manuel Rocha de Carvalho, para juntar num excelente almoço convívio de Natal, os irmãos confrades, confreiras, familiares e amigos.
Meia centena de amantes
da Confraria Gastronómica do Mar de Matosinhos, onde se incluíam figuras da
política autarca local, da educação, da medicina, da arte e onde não faltou a
complementar o convívio, poesia declamada por José Faria, inspirado pela
presença do seu amigo confrade declamador Júlio Almeida, intervenção que
contemplou os sonetos de Florbela Espanca (Vaidade); de Machado Assis (Soneto
de Natal), “Naquela Janela virada para o
mar” de Tristão da Silva; (Aos Lavradores) de José Faria, e o mais importante de
todos os sonetos da autoria do declamador, foi aquele que, com entusiasmo e gratidão
à Câmara Municipal, foi declamado logo no início do momento poético:
“A Sede da Confraria Gastronómica do Mar de Matosinhos”
Há
uma nova alegria e mais progresso,
Um
novo caminho está-se a projetar,
De
convívios de amizade e de congresso,
Na
Confraria Gastronómica do Mar.
A
ausência de sede era um tropeço,
Impedimento
de melhor se organizar,
A
Câmara Municipal, num justo apreço,
Com
uma sede nova a quis contemplar.
Novos
projetos, maior será o crescimento,
A
elevar a terra e o mar de Matosinhos,
Para
os confrades, maior a felicidade;
Lembrando
as vidas do mar, e o sustento
À
mesa, e regadas com bons vinhos,
De
que não pode fugir a humanidade.
Depois
de bem comidos, bem regados e conversados, a despedida foi contemplada com um
vaso de Flor de Natal a todos os presentes.
Só para
realçar, que o saber não ocupa lugar, a Poinsétia (flor de Natal), antes de
ganhar a fama que ganhou, mais nesta altura, vivia no México e Guatemala e
chamava-se “Cuitlaxochitl”, que significa flor que cresce no solo.
O nome POINSÉTIA veio mais tarde, em homenagem a Joel Roberts Poinsett, um embaixador estadunidense que levou a planta do México para o seu país por volta de 1820. Já no Brasil há quem lhe chame “Bico-de-Papagaio.
Assim,
com a poinsétia ou com o bico-de-papagaio ao colo, lá se despediram os convivas
da Confraria Gastronómica do Mar, já com informação de outros eventos
confrádicos, incluindo o próximo Capítulo em 2025, naturalmente com novas entronizações.
Para
todos os irmãos desta confraria do mar de Matosinhos, o primeiro desafio em
2025, é o de coadjuvarem em criar condições à sua sede social na rua de Brito
Capelo, para os eventos que se avizinham.
Feliz Natal - Bom Ano de 2025