EM SÃO MIGUEL O ANJO

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

ALMOÇO DE NATAL DA CONFRARIA DO MAR

   ALMOÇO DE NATAL DA CONFRARIA
                               GASTRONÓMICA DO MAR DE MATOSINHOS 

O restaurante Chalandra, em Matosinhos, foi o local ideal e possível, escolhido pelo Mestre Pioneiro José Manuel Rocha de Carvalho, para juntar num excelente almoço convívio de Natal, os irmãos confrades, confreiras, familiares e amigos.

Meia centena de amantes da Confraria Gastronómica do Mar de Matosinhos, onde se incluíam figuras da política autarca local, da educação, da medicina, da arte e onde não faltou a complementar o convívio, poesia declamada por José Faria, inspirado pela presença do seu amigo confrade declamador Júlio Almeida, intervenção que contemplou os sonetos de Florbela Espanca (Vaidade); de Machado Assis (Soneto de Natal),  “Naquela Janela virada para o mar” de Tristão da Silva; (Aos Lavradores) de José Faria, e o mais importante de todos os sonetos da autoria do declamador, foi aquele que, com entusiasmo e gratidão à Câmara Municipal, foi declamado logo no início do momento poético:

 

“A Sede da Confraria Gastronómica do Mar de Matosinhos”

Há uma nova alegria e mais progresso,
Um novo caminho está-se a projetar,
De convívios de amizade e de congresso,
Na Confraria Gastronómica do Mar.

A ausência de sede era um tropeço,
Impedimento de melhor se organizar,
A Câmara Municipal, num justo apreço,
Com uma sede nova a quis contemplar.

Novos projetos, maior será o crescimento,
A elevar a terra e o mar de Matosinhos,
Para os confrades, maior a felicidade;

Lembrando as vidas do mar, e o sustento
À mesa, e regadas com bons vinhos,
De que não pode fugir a humanidade.


Depois de bem comidos, bem regados e conversados, a despedida foi contemplada com um vaso de Flor de Natal a todos os presentes.

Só para realçar, que o saber não ocupa lugar, a Poinsétia (flor de Natal), antes de ganhar a fama que ganhou, mais nesta altura, vivia no México e Guatemala e chamava-se “Cuitlaxochitl”, que significa flor que cresce no solo.

O nome POINSÉTIA veio mais tarde, em homenagem a Joel Roberts Poinsett, um embaixador estadunidense que levou a planta do México para o seu país por volta de 1820. Já no Brasil há quem lhe chame “Bico-de-Papagaio.



Assim, com a poinsétia ou com o bico-de-papagaio ao colo, lá se despediram os convivas da Confraria Gastronómica do Mar, já com informação de outros eventos confrádicos, incluindo o próximo Capítulo em 2025, naturalmente com novas entronizações.

Para todos os irmãos desta confraria do mar de Matosinhos, o primeiro desafio em 2025, é o de coadjuvarem em criar condições à sua sede social na rua de Brito Capelo, para os eventos que se avizinham.

Feliz Natal - Bom Ano de 2025

 

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