Ando nos braços do vento,
Dos hábitos,
Mofo da história;
E este caminhar tão lento,
Cega o olhar e a memória.
Não vejo chegar o momento.
Da liberdade em glória;
Parto sem conhecimento,
De ver a Paz em Vitória.
És tu também tradição,
Que me impedes de voar;
Condicionas a razão,
Do homem, ser ou nação,
Que o progresso quer tomar.
Porque tens que ser traição,
De quem quer continuar!?
És sempre repetição,
Não nos deixas libertar.
Quão difícil a emancipação,
Contigo a perpetuar;
És filha da tradição,
Que controla o meu voar.
Ainda é pecado ou traição,
Para quem não respeitar;
Só porque a verdade e razão,
Querem ser livres e voar.
José Faria
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