Poeta é quem
canta,
É quem lança
o pensamento,
Como o
silvar de uma flauta;
À luz dos
olhos do vento.
É quem
guarda o monte,
O pasto,
E sua amigas
ovelhas,
É quem
mastiga o tempo gasto,
Nas côdeas
de broa velhas.
É quem adora
o se cajado,
Sua sina,
monte agreste;
Quem ama o
fiel ao lado,
Que o uivar
do lobo veste.
É quem lança
o sol nascente,
Lá da serra
sobre a aldeia,
Poeta do
povo veste,
Aquece-o a
lá, o leite a ceia.
É do
pensamento profundo,
Que caminha
junto ao céu;
Que é grato
no fim Mundo,
Pela vida
que Deus lhe deu.
José Faria
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