O menino está acordado,
Presente, vivo e sagrado,
A olhar a fantasia;
Do tempo continuado
Natalício e mal contado
Ao povo em alegria;
Mas é assim que festejado,
E nunca questionado,
O Natal é mais-valia,
Do egoísmo acomodado,
De consumismo alienado,
Natal de hipocrisia.
E o menino está acordado,
Presente, atento e sagrado,
Distrai-se na fantasia;
E a Nikita a seu lado,
Com seu ar admirado,
Não pertence à ousadia.
José Faria
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