Esta morrinha temente,
Que anda tudo a humedecer,
Com o S. Martinho ausente,
Era para acontecer.
É uma morrinha temente,
Nem parece querer molhar;
E nem se quer tem presente,
Que há castanhas ainda a assar.
Desta umidade me lembro,
Que suaviza este domingo;
Como este dezoito de novembro,
Que se espalha pingo a pingo.
E da minha habitação,
Da janela do escritório;
Parecem em hibernação,
As rolas em dormitório.
José Faria
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