EM SÃO MIGUEL O ANJO

domingo, 4 de novembro de 2018

THAUMETOPHOEA PITYOCAMPAS

Cuidado com as minhas vizinhas 


 THAUMETOPHOEA PITYOCAMPAS
(Lagartas do pinheiro)

Moram do outro lado da minha janela e com elas converso diariamente.
Já lhes pedi que fossem fazer os seus casulos para o monte, onde há muitos pinheiros e mais tranquilidade. Mas dizem que gostam mais da cidade!?
Lembrei-lhes que aqui a sua presença corre perigo e que põe em perigo a vida de outras espécies, inclusive humanas e outros animais.

Não adiantei nada. Teimam em permanecer no pinheiro manso frente á minha janela, e não param de criar casulos e mais casulos.
Vou deixar de abrir a janela e não mais lhes falar. E ainda bem que não têm asas!
Na verdade o seu efeito de toxidade provocado pelo contacto produz inchaço, irritação e por vezes dificuldade respiratória. Por isso já não abro mais as janelas e evito passar perto do pinheiro.


É que quem mexer nestas lagartas, deve ligar para a linha SNS 24 ou dirigir-se a uma unidade de saúde, pois este inseto que ataca os pinheiros, enfraquecendo-os e provocando-lhes a morte, em contacto com humanos, tem também muitos efeitos nocivos. No caso de cães e de outros animais, o contacto com estas minhas vizinhas Thaumetophoea pityocampa, pode ser fatal, pelo menos é o que diz a Direção-Geral da Saúde (DGS).


Que elas trabalham muito, lá isso é verdade! São muitos os casulos em formação num só pinheiro, para nos primeiros meses do ano começarem a descer e passearem-se na rua da Arroteia, em Pedrouços, Maia; e em carreirinha, como um comboio, procurarem no solo dos jardins sitio onde se enterrarem, por causa do seu ciclo de desenvolvimento.

Tenham cuidado.
José Faria


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