NOVA CHUVA
Já chegou a chuva de mansinho,
Para regar os prados e os montes;
E a assentar a poeira do caminho,
Encher de água limpa as suas fontes.
Até o lavrador já encharcadinho,
Com a água lhe descendo a fronte;
Cantarola pelos charcos do caminho.
Vai sorrindo de olhar no horizonte.
Leva o carro dos bois alegremente,
Por socalcos junto à terra enlameada,
De onde arranca o pão do dia-a-dia.
Esta dádiva chega para toda a gente,
Da natureza é fonte sagrada;
Se ela a vida não existiria.
José Faria
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