EM SÃO MIGUEL O ANJO

domingo, 15 de março de 2020

AS SARDANISCAS

AS SARDANISCAS DO VELHO MURO
As sardaniscas, lagartixas, taruítas, osgas, gecos, catongas, bribas, bibas ou sardanitas, sempre me fascinaram desde criança, desde quando “estupidamente” me entretinha a caçá-las.
E os erros que se cometem, sejam em criança ou em adulto, muitas vezes acontecem por falta de conhecimento, pois a única coisa que ouvia dizer dos mais velhos era: “Não mates as sardaniscas, se não vem chuva”
Nesse cuidado e afirmação, subentende-se que quando não se veem sardaniscas, é porque não há sol, logo, poderá estar chuva ou para vir chuva.

Fazem sempre lembrar os crocodilos e outros répteis semelhantes que muito necessitam do calor e da energia do sol, para aquecerem o corpo e o sangue, por isso a sua longa exposição, sempre o que sol lhes “sorri”.
Sempre atento e observador nas minhas caminhadas, deixo que a minha objetiva se apronte ao passar junto de velhos muros esburacados, sempre que esse sol sorridente me acompanha.
Por isso hoje ofereço-vos as imagens destes habitantes dos muros velhos de Pedrouços, espécie originária da África, que habita em todas as zonas temperadas e quentes do mundo.
Como são muito importantes para o meio ambiente, enquanto insetívoros e "controladores" de pragas domésticas, deveria haver muito mais cuidado e até proibição de utilização de herbicidas e inseticidas, pois contribuem muito para a sua morte e desaparecimento, com repercussões muito negativas para o equilíbrio ambiental.

RESPEITE AS OSGAS
As sardaniscas tão refasteladas,
Recebem o sol, o aquecimento;
Parecem dormir, mas estão acordadas,
Atentas a todo e qualquer movimento.
José Faria

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