EM SÃO MIGUEL O ANJO

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

ORELHA DE MONGE


A minha floresta ao pé da porta,
Cheia de outono e porvir da vida;
Espalha no chão natureza morta
Que vai ser primavera mais florida.

José Faria

Neste passeio atento ao descanso das árvores que se vão despindo, reparei naquela plantinha que nesta altura do ano, como que por milagre, surge nos velhos muros e em locais húmidos, como nos velhos troncos dos sobreiros e carvalhos do parque ao pé da porta.
Essa plantinha que em criança lhe chamava de “copinhos ou chapéus de chinês”, afinal são Umbilicus rupestres, também conhecidas por bacelos, cachilro, chapéuis-de-parede, cauxilhos, chapéus-dos-telhados, conchelos, orelha-de-monge, sombreirinho-dos-telhados e umbigo – de- vénus.
Os velhos sobreiros e carvalhos, os muros e o chão húmido e musguento, é o seu habitat preferido de nascimento e sobrevivência.
 

 

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