EM SÃO MIGUEL O ANJO

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

FLOR BELA LOBO


FLORBELA ESPANCA

Poetisa

Batizada de FLOR BELA LOBO

Nasceu há 127 anos - a 8 de dezembro de 1894 – Vila Viçosa

Casou há 108 anos – a 8 de dezembro de 1913 - Évora

Morreu há 91 anos – a 8 de dezembro de 1930 - Matosinhos

“Flor Bela Lobo, autonomeou-se de Florbela De Alma da Conceição Espanca, Nasceu em Vila Viçosa, Alentejo, a 8 de dezembro de 1894. Foi batizada pela sua mãe, Antónia da Conceição Lobo (morta em 1908), com o nome de Flor Bela Lobo, e dada como filha de pai incógnito - este, João Maria Espanca, só virá a perfilhá-la dezanove anos depois de ela ter morrido. Conclui o curso liceal (Letras) em Évora, onde vive até 1917 e onde casa pela primeira vez, a 8 de dezembro de 1913, com Alberto Moutinho. O casamento dura apenas seis anos e Florbela, consumado o divórcio, muda-se para Lisboa, matriculando-se na Faculdade de Direito em 1919. Em junho desse mesmo ano é editado, por Raul Proença, o primeiro livro com sonetos de Florbela Espanca, “Livro de Mágoas”. Casa então pela segunda vez, com Guimarães, a 29 de junho de 1921. Em 1923 é editado “Livro de Soror Saudade”. Mas o segundo casamento também chega ao fim. casará pela terceira e última vez com Mário Lage, a 15 de outubro de 1925. Mas se Florbela vivia já em constante tensão com a vida, devido ao seu próprio temperamento e à doença que a assolava., a morte do seu único irmão (filho do pai que não a perfilhara) vem toldar-lhe em definitivo a vontade de viver. Apeles da Rocha Espanca, aluno-aviador, morre a 6 de junho de 1927, quando o hidroavião que pilotava se despenha no Tejo, frente à Torre de Belém. O choque é, para Florbela, enorme, dada a paixão que a ligava a ele: “Eu fui na vida a irmã de um só Irmão, / E já não sou a irmã de ninguém mais!” Na noite de 7 para 8 de dezembro de 1930, em Matosinhos, a poetisa põe fim à vida com uma dose excessiva de Veronal. Morre durante o sono, no dia em que devia completaria o 36º aniversário. A publicação póstuma de “Charneca em Flor”, em 1930, e a crítica elogiosa que dele fez António Ferro nas páginas do “Diário de Notícias”, levaram Portugal a reconhecer, a pouco e pouco, o génio de Florbela, garantindo-lhe a entrada na história da literatura como um dos grandes vultos da poesia portuguesa.

FLORBELA ESPANCA

8 de dezembro

 

Foi neste dia o seu nascimento,

E em que nos deixou a Florbela,

E foi o seu dia de casamento,

Como o de partida e o fim dela,


Muito que legou o seu pensamento,

Encheu de letra viva toda a tela;

Na arte de escrever o entendimento,

Desde a poesia triste à mais bela.

 

Passaram tantos anos, decorreram,

Desde essa partida, a sua ausência,

E ainda hoje semeia poesia;

 

Na sua luz e carinho já nasceram,

Tantos poetas por sua influência,

Tanta riqueza de literacia.

José Faria

Fontes: -

https://sites.google.com/site/pequenashistorietas/personalidades/florbela-espanca

https://pt.wikipedia.org/wiki/Florbela_Espanca

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