terça-feira, 27 de junho de 2023

O GRANDE PIMPÃO DO LAGO DO PARQUE


A PAZ E A VIDA DO PARQUE
DA CIDADE DO PORTO
 
Aquela senhora garnisé,
Muito atenta e à vontade
Tem sempre os filhos ao pé
No seu parque da cidade.
 
As aves não param de “falar”,
Ou cantar que é mais verdade;
Grandes pimpões a nadar,
Com grande tranquilidade.
 

Parecem da pré-história,
Colossais, sempre a reinar;
São da lagoa, casa e glória,
Parece tudo controlar.
 
Só os patos se atropelam,
Correm sempre sem parar;
Pois já todos eles esperam,
O pão que lhes vão dar.
 
Mas o verde e toda a paz,
Vida que aqui se respira,
Só a natureza é capaz,
E quem a ama e a admira.
José Faria
 
 


quinta-feira, 22 de junho de 2023

O CAMINHO NASCE E MORRE CONNOSCO!

 

O CAMINHO VAI CONNOSCO

 

Pululam ainda em meu pensamento,

E vão pulular até ao meu fim;

Os caminhos que fiz com sentimento,

E que continuam dentro de mim.


São de pureza a que me acorrento,

Porque a vida que se vive é assim;

A mãe natureza é o nosso alimento,

Sem caminho a vida encontra o fim.

 

Toda a energia deste caminhar,

Ganha nos caminhos de Santiago,

São de gratidão e de felicidade;

O “Geira e dos Arrieiro” veio reforçar,

Mais cinco caminhos que fiz e trago;

Que vão comigo para a eternidade.

José Faria

domingo, 18 de junho de 2023

AS MINAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO PASSADO

 

As minas de água no caminho da Geira e dos Arrieiros.

São muitas as minas, ou entrada de minas de água que se encontram no caminho de Santiago, da Geira e dos Arrieiros.

Era assim que no passado, em Portugal, Espanha e em muitos outros países, a água das nascentes eram deslocadas e mantendo-se correntes, de abastecimento das populações.

Os túneis escavados pelo homem, a pá e pica, tinham na sua maioria pouco mais de um metro de altura e a largura, a suficiente para os escavadores escavarem e transportarem a terra para o exterior. A partir da nascente, poderiam seguir só um túnel, dois e por vezes 3, em direções diferentes, sempre em declive para a água correr. No percurso, e junto das populações, era criada uma abertura com um tipo de tanque, poça para possibilitar a recolha de água para consumo pelos locatários.

Em muitas situações, por cima desses “túneis” escavados por debaixo de terra, eram abertos furos para que o ar circulasse e os trabalhadores recebessem oxigénio.

Cá pela Maia também ainda os há. Por isso, neste caminho, abeirei-me curioso, junto das minas do caminho.

Para todos quantos peregrinos e caminheiros que os vão constatar e fotografar no caminho da Geira e dos Arrieiros, ou noutros caminhos, aqui fica a minha possível contribuição informativa.

Porque o caminho é espiritual, mas também cultural, deixo-vos estes dois exemplos das minas do caminho.

José Faria

quarta-feira, 14 de junho de 2023

SÉNIORES DA MAIA NA QUINTA DO PRÍNCIPE!

SÉNIORES DA MAIA EM DIGRESSÃO

- Maia – Ribeira de Pena – Quinta do Príncipe - 

Os séniores foram passear,
No dia de Santo António;
Em convívio salutar,
Muito senhor e campónio.
 
Todos se foram igualar,
Na paz de Deus, sem demónio;
Andaram a confraternizar,
Com cultura e património.
 
Promove a Câmara esta aventura,
Grandes convívios de prazer,
À maiata terceira idade;
 
Com amizade e ternura,
Continua a oferecer,
Progresso e toda a amizade.

SÉNIORES DA MAIA EM DIGRESSÃO
Confraternização maiata na Quinta do Príncipe
 

Continuam em passeio e a sorrir,
Os séniores da Maia do lidador;
Em fraternidade, a se divertir,
Na alegria festiva de paz e amor.
 
Ribeira de Pena, primeira visita,
Onde casou o nosso Camilo;
Onde foi notário de boa escrita,
E se destacou com júbilo.
 
O almoço de alegria e diversão,
Da terceira idade, gente maiata,
Brilhou no seio da mãe natureza;
 
À Câmara municipal na ocasião
Na Quinta do Príncipe, tanta beleza!
A multidão aplaudiu de tão grata.
José Faria 

 


quinta-feira, 1 de junho de 2023

ALDEIA FASTASMA no caminho da Geira e dos Arrieiros

 ALDEIA FANTASMA

A ALDEIA FANTASMA
- Caminho de Santiago pelo da Geira e dos Arrieiros -
 

Muito gostaria de neste meu caminho,
Que fiz só, da Geira e dos Arrieiros;
Permanecesse nesta aldeia sozinho,
Descobrir pormenores como garimpeiros.
 
Descobrir como foi, do povo a entrega,
A sua criação de aldeia na floresta;
Encontrar nessas ruínas que hoje nos lega,
Valores e descoberta por outra fresta.
 
Fiquei possuído, mas não pude parar,
Neste caminho, místico e ancestral,
No seio de florestas e bosques sem fins;
 
O caminho da Geira e dos Arrieiros,
Tão primitivo entre os primeiros,
Está cheio de histórias, boas e ruins,
José Faria
 

ALMOÇO DA COBRA
- Um melro saboroso.
 

No caminho, entre vales e montes,
As descobertas são constantes;
Nas encostas cantam as fontes,
E surgem surpresas fascinantes.

Uma linda e bela cobra almoçava,
Atravessada no estreito caminho,
Um melro aos poucos abocanhava,
Eu fiquei a filmá-la caladinho.
 
Não a importunou a minha presença,
Tive cuidado e estava sozinho;
Contorneia-a para a não incomodar,
Filmei-a e segui o meu caminho.

José Faria


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