As minas de água no caminho da Geira e dos Arrieiros.
São muitas as minas, ou
entrada de minas de água que se encontram no caminho de Santiago, da Geira e
dos Arrieiros.
Era assim que no passado,
em Portugal, Espanha e em muitos outros países, a água das nascentes eram
deslocadas e mantendo-se correntes, de abastecimento das populações.
Os túneis escavados pelo homem, a pá e pica, tinham na sua maioria pouco mais de um metro de altura e a largura, a suficiente para os escavadores escavarem e transportarem a terra para o exterior. A partir da nascente, poderiam seguir só um túnel, dois e por vezes 3, em direções diferentes, sempre em declive para a água correr. No percurso, e junto das populações, era criada uma abertura com um tipo de tanque, poça para possibilitar a recolha de água para consumo pelos locatários.
Em muitas situações, por
cima desses “túneis” escavados por debaixo de terra, eram abertos furos para
que o ar circulasse e os trabalhadores recebessem oxigénio.
Cá pela Maia também ainda
os há. Por isso, neste caminho, abeirei-me curioso, junto das minas do caminho.
Para todos quantos
peregrinos e caminheiros que os vão constatar e fotografar no caminho da Geira
e dos Arrieiros, ou noutros caminhos, aqui fica a minha possível contribuição
informativa.
Porque o caminho é espiritual,
mas também cultural, deixo-vos estes dois exemplos das minas do caminho.
José Faria
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