“Eu não quero pintar quadros, eu quero pintar a vida”
“Vincent van
Gogh (1853-1890) foi um importante pintor holandês, um dos maiores
representantes do pós-impressionismo. Van Gogh morreu praticamente no
anonimato, depois de uma vida atormentada que o levou ao isolamento e
finalmente ao suicídio.
Com
uma trajetória difícil, cheia de problemas emocionais, Van Gogh deixou uma obra
comovente e vigorosa que se constitui em um dos maiores legados artísticos
da humanidade.
Infância e juventude melancólicas
Vincent
Willem van Gogh nasceu em Groot Zundert, uma pequena aldeia holandesa, no dia
30 de março de 1853. Filho de um pastor calvinista, era o primogênito de seis
filhos. Passou a infância melancólico e inclinado à solidão.
Gostava
muito de ler, sobretudo histórias sobre os oprimidos, o que posteriormente
justifica seu interesse pelo sofrimento e injustiças sociais. Em 1865
ingressou em um internato provinciano.
Desajustado
no lar e insatisfeito com a estrutura da sociedade à qual pertencia, com 16
anos aceitou a sugestão do pai e foi para Haia trabalhar com o tio, que
abriu a filial da Galeria Goupil, importante empresa francesa que comerciava
livros e obras de arte.
Depois
de três anos insiste com o tio para viajar e ver o mundo. É, então,
mandado para Bruxelas, onde passa dois anos. Depois vai para Londres, sempre a
serviço da galeria, onde permanece dois anos e meio.
Em 1875, Van Gogh consegue realizar seu desejo de conhecer Paris, onde julgava poder libertar-se de todas as suas frustrações. Mas não gosta do emprego. Dedica-se à leitura de livros sobre arte, forma opinião e discute com os clientes. Em abril de 1876 é demitido do grupo Goupil.”
Fonte:
- https://www.ebiografia.com/van_gogh/
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