EM SÃO MIGUEL O ANJO

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

OS MEUS "ATALHOS"


ATALHOS
 Parque dos amores em Pedrouços - Maia
NOVO ATALHO
 






















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Como prefácio ao meu segundo livro de poesiaa que dei nome de ATALHOS,escrevi assim:
Vem de longe esta tendência e predisposição de versejar. 

Ainda criança e a frequentar a escola primária, já elaborava uma ou outra quadra, fazendo referência a datas festivas e tradicionais, como o Natal, São João, São Martinho, Carnaval, Páscoa, e de outros momentos festivos.
Como cronista e redator de um jornal local, (Jornal da Maia) divulgava situações do dia-a-dia das populações, incluindo na forma versejada, para promover e enaltecer eventos culturais e religiosos e outras vivências sociais e culturais da comunidade.
Nessa crescente dedicação à poesia, passando pela participação, coordenação e declamação em muitas tertúlias, publiquei conjuntamente com outros poetas, em coletâneas na Maia, Porto e em Matosinhos.
NOVO ATALHO

Na véspera de todos as flores,
E naquele domingo de ramos;
Há letras de todas as cores,
Aos molhos que fraseamos.

Seguem em corredores,
As letras que ordenamos;
Os versos ganham valores,
Como lemos e falamos.

É a Primavera de amores,
E da paz que celebramos,
Da existência renovada;

Á vida damos louvores,
Nos poemas que rimamos,
Por atalhos versejada.

Em 2006 publico o meu primeiro livro “Contos e Versos do Meu Caminho”, editado pela Papiro Editora, onde está presente e subjacente o texto explicativo à história de cada poesia, situando-a no tempo e no espaço.
Motivadores, e de constante criação poética, os encontros e convívios culturais de poesia, que apresentavam sempre um novo tema em cada sessão, reforçaram ainda mais a “fabricação” de poemas e mais poemas. Essa entrega, participação e colaboração, viriam a reforçar o hábito de quase diariamente construir poesia e quadras de mensagem, pensamentos ou de divulgação de casos pontuais.
É nessa entrega de gosto e dedicação que vai crescendo sempre o volume de poesia em sonetos e quadras soltas e livres, testemunho da minha vivência, ocupação e pensamento. Quadras soltas e livres que vão servindo de mote à conclusão de novas mensagens poéticas, onde se misturam os vários géneros literários.
Por este constante versejar e “fabricar de “poesia; e porque qualquer obra só o é quando do conhecimento do público, entendi publicar “ATALHOS”, porque o caminho da vida é feito de muitos pequenos caminhos e… atalhos. 
José Luís Silva Faria

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