O PASSADO E O PRESENTE
O NASCIMENTO DA AVENIDA
Numa viagem ao passado, trouxe de lá recordações e imagens de alguns espaços
que sofreram transformações e melhorias na freguesia de Pedrouços. Pois é entre
o passado e o presente que encontramos, muitas vezes, ensinamentos para se
prosseguir no processo de procura de um novo caminho. Não uma segunda viagem,
como a de Vasco da Gama, que há 518 anos fez a segunda viagem à India
(10/02/1502), mas um novo caminho pelo qual Pedrouços muito almeja e necessita.
Um novo caminho onde a CULTURA seja a pedra desse caminho; pois não há
desenvolvimento social, sem desenvolvimento cultural, e se faltar cultura até
naqueles que têm o mandatário dever de a promover, o caminho novo não chega e o
velho continua a degradar-se.
Há uns anos lá atrás, ainda Pedrouços ansiava por ser uma região administrativa
independente, pela separação da freguesia de Águas Santas, já uma nova e
central via de comunicação se aprontava no lugar de
Pedrouços.
Pedrouços.
Por isso vos trago hoje algumas fotos dessa transformação da rua António
Simões, que tem início na rua de Gonçalo Mendes da Maia e terminava junto da
rua de Augusto Simões. Disse junto porque terminava e termina na linha férrea
que se lhe atravessa à frente junto do apeadeiro do Cutamas.
Só que com essa transformação, doou parte de si à nova via central de Pedrouços
– Av. Nossa Senhora da Natividade - e a rua António Simões passou a ser só a
partir da sede da Junta de Freguesia até à linha do comboio.
Também encontrei por aqui algo do passado da Rua General Humberto Delgado,
vista da Rua 9 d Abril. Aquela rua onde durante cem anos labutou a FONCAR,
empresa têxtil importantíssima para a nossa
comunidade, e que deu lugar ao empreendimento habitacional, mesmo em frente ao terreno destinado a uma nova igreja, para a qual se anda a pedir há mais de vinte anos, sem que um "paralelo" marque o início do lançamento da primeira pedra.
comunidade, e que deu lugar ao empreendimento habitacional, mesmo em frente ao terreno destinado a uma nova igreja, para a qual se anda a pedir há mais de vinte anos, sem que um "paralelo" marque o início do lançamento da primeira pedra.
Também pouco importa e para o desenvolvimento desta terra, é de outra pedra que
se precisa para um novo caminho, mais cultural do que religioso, já que a
religião, seja ela qual for, é sempre um apêndice da cultura, do
desenvolvimento social e cultural da humanidade, embora se esforcem para nos
fazer entender o contrário.
José Faria
Sem comentários:
Enviar um comentário