sábado, 27 de setembro de 2025

O SEU MIND MOVIE PODE SER O SEU FUTURO!

 

CRIE O SEU MIND MOVIE
PELO SEU BEM-ESTAR!

(Texto compilado – não plagiado)

Diz-nos, descreve-nos e ensina-nos, os científicos educadores da alma e do pensamento, que a criação pessoal de um MIND MOVIE, sustentado e alimentado pela meditação, é meio caminho andado para a boa saúde, bem-estar e sucesso no caminho existencial da vida.

Pode entender o Mind Movei, como uma pequena lista de objetivos que deseja alcançar na sua vida; como um filme que visualiza mentalmente sobre o seu futuro baseado nesses desejos, nesses objetivos que criou no Mind Movie; como um quadro de visão digital personalizado em formato de vídeo que usa imagens, música e afirmações para o/a ajudar a se conectar mentalmente com os seus objetivos futuros ao envolver múltiplos sentidos e emoções, uma visão mental que lhe cria caminhos neurais, condicionando o seu subconsciente a acreditar que os resultados desejados já são reais. 

Se não é muito dado à meditação clássica, em casa, sentado ou de pernas cruzadas, mas gosta de fazer caminhadas, então aproveite-as para isso mesmo.

Com espírito aberto e amando a natureza, mostrando-se e sentindo gratidão à vida, ao seu corpo, à sua existência, lembre-se do seu Mind Movei, memorize-o e use-o enquanto faz as suas caminhadas. Chame a si, ao seu subconsciente, enquanto caminha em paz e tranquilamente, esses seus desejos, esses seus objetivos futuros e sinta-os como quase realizados.

Só precisa de concentração desprendida na meditação que envolva com profundidade o seu Mind Movei no seu subconsciente, com alegria, felicidade e gratidão à vida na sua alma, no seu pensamento. 

Lembre-se que o cérebro não consegue diferenciar facilmente entre uma experiência vividamente imaginada de uma real, daí assistir a um filme mental pode treiná-lo para se alinhar à realidade desejada, para criar novas vias neurais, na realização de novos objetivos de vida futura.


Por meio da visualização consistente, você cria novas conexões em seu cérebro que dão suporte aos seus objetivos e os fazem parecer familiares e alcançáveis, promove a conexão emocional de factos que podem vir a ser verdadeiros num futuro breve.

Aconteceram-me exemplos nos caminhos que fiz a Santiago de Compostela. Caminhando só, por quatro caminhos, sem mais ninguém para me distrair, só com o mistério da paz pura da Mãe Natureza por companhia e proteção, meditei em coisas que caminhando desejei e que as alcancei. Até no interior de vastas florestas que amo, imaginei coisas no caminho, que logo à frente contemplei, como resposta à minha imaginação e desejo.

Ao mergulhar nesses sentimentos e desejos futuros, levando-os ao subconsciente, associados à realização dos seus sonhos, você torna-se mais motivado, mais confiante e alinhado com os seus objetivos, que são a alma do seu Mind Movie… a sua alma e desejos realizáveis.”

Se você é o que pensa, o seu caminho é do seu pensamento.

José Faria

sábado, 20 de setembro de 2025

O PODER DA MENTE NA CURA

PARA LÁ DA REALIDADE FÍSICA

 

Está no subconsciente a cura de todos os males físicos.

 


Numa comunidade de estudantes que fizeram uma meditação profunda interativa com o subconsciente, houve pessoas que se curaram de infeções crónicas da bexiga, problemas da próstata, impotência, diverticulite, doença de Crohn, alergias e sensibilidades alimentares, como a doença celíaca, tumores nos ovários, enzimas hepáticas alteradas, acidez gástrica, palpitações cardíacas, arritmias, asma, problemas nos pulmões, dores nas costas, problemas de tiroide, cancro da garganta, dores no pescoço, enxaquecas crónicas, tumores cerebrais…e mais.
Assistimos a todo o tipo de melhoras em pessoas que fazem esta meditação em particular, muitas vezes logo a partir da primeira vez que a fazem.
Estas curas radicais foram possíveis porque os estudantes conseguiram transformar epigeneticamente a expressão do seu ADN, ativando alguns dos seus genes e desativando outros, alterando a expressão e a forma como esses genes expressam proteínas nos seus corpos físicos.

Do livro “COMO SE TORNAR SOBRE-HUMANO”, página 138, leitura que aconselho.

(Por José Faria)

 

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

PASSEIO SENIOR DE PEDROUÇOS 2025

MAIS UM DIA HISTÓRICO
DOS SÉNIORES DE PEDROUÇOS – MAIA

Como vem sendo habitual, o mês de setembro traz consigo o grande passeio de convívio social e grande almoço, num ambiente alegre e festivo, organizado pela junta de freguesia de Pedrouços, com a colaboração da Câmara Municipal da Maia e de todos os elementos do executivo da junta, dedicado exclusivamente aos seniores da comunidade pedroucense.

Assim aconteceu de novo no dia 10 de setembro. Com uma chuvinha miudinha por companhia, mais de quinhentos seniores desta freguesia, transportados em 10 camionetas de turismo, seguiram de Pedrouços com destino à requintada Quinta do Carvalho, na frescura verdejante do vale do Lima, envolta em paisagens de características rurais.

A bela quinta, situada na freguesia de Santa Marta de Portuzelo, na proximidade de Viana do Castelo, tem a envolvência de amplos e belos jardins aprazíveis, que dão cor e alegria tranquilizante a todos quantos usufruem destes espaços, integrados em eventos sociais, culturais, festivos e comemorativos que aí se realizam.

O percurso do passeio, inicialmente, tinha como primeira paragem, Ponte de Lima, mas a realização do grande evento das “Feiras Novas” com início precisamente a 10 de setembro, dia do passeio, impossibilitou essa paragem devido ao elevado número de camionetas e falta de lugar de estacionamento ou paragem.

Assim, a primeira paragem para desentorpecer as pernas e para o pequeno-almoço, deu-se na cidade de Barcelos. Bela cidade histórica, por onde passa o caminho Central Português do Caminho para Santiago de Compostela, e onde se consta que um galo, mesmo depois de assado, ainda cantou na travessa:

“Reza a lenda que um peregrino injustamente acusado de um crime em Barcelos, condenado à força, mas que teve a vida salva por um galo assado que cantou milagrosamente no momento da execução, provando sua inocência. O caso tornou o galo um símbolo de fé, sorte, justiça e da identidade portuguesa, sendo hoje um ícone do artesanato e um embaixador da cultura do país.”

Ainda com a chuva miudinha por companhia, seguiu a grande excursão dos seniores pedroucenses, em direção à Quinta do Carvalho, onde foi recebida com a harmonia musical e canto, à entrada do grande salão das grandes mesas redondas.

A chuvinha foi-se embora deixando o sol em seu lugar, quando se iniciou a grande confraternização à mesa, esse momento especial e divinal, de respeito e de degustação, pela saúde, onde o diálogo entre os presentes mais se mostra animado e de gratidão.

A música voltou e o pé de dança não se fez esperar, promovendo a “fisioterapia dançante”, de rostos sorridentes expressando a alegria descontraída e divertida dos seniores de Pedrouços.

Assim foi com a idosa geração,
Tão divertida, alegre e franca;
Que para o passeio e diversão,
Nunca houve perna manca.

O regresso, de gratidão e de satisfação, fez-se sem incidentes, ficando para a história mais este maravilhoso passeio da terceira idade, organizado pelo executivo da junta de freguesia de Pedrouços.

 Setembro de 2025.

Bem-haja!

José Faria

 

 

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

FESTAS DA NATIVIDADE DE PEDROUÇOS - 2025

 


A FESTA EM HONRA DE NOSSA  SENHORA DA NATIVIDADE,
COMEÇO A SER CELEBRADA HÁ 1324 ANOS

- “A Natividade da Virgem Maria é uma das festas marianas mais antigas. Imagina-se que a sua origem esteja ligada à festa da dedicação de uma igreja a Maria, em Jerusalém, no século IV: a basílica de Santa Ana, onde, segundo a tradição, era a casa dos pais de Maria, Joaquim e Ana e, onde, nasceu a Virgem. Em Roma, esta festa começou a ser celebrada no século VIII, durante o pontificado do Papa Sérgio I (†8 de setembro de 701). Trata-se da terceira festa da "natividade" presente no calendário romano:

Fonte:https://www.vaticannews.va/pt/feriados-liturgicos/natividade-de-nossa-
senhora.html

No lugar de Pedrouços, hoje décima freguesia da Maia, a festa em louvor a Nossa Senhora da Natividade, teve início no ano de 1928, precisamente no dia 8 de setembro, há 97 anos, altura em que o lugar de Pedrouços da freguesia e vila de Águas Santas, passou a freguesia eclesiástica.
Só no ano de 1985, Pedrouços passou a freguesia civil.

BOAS FESTAS DA NATIVIDADE DE PEDROUÇOS

José Faria

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

CÓDIGO DO JORNALISMO

 

JORNALISMO
DO CONSUMISMO
 
Vai muito mal o jornalismo,
Que se vê e ouve na T.V;
De pobre profissionalismo,
Onde não se sabe do porquê.
 Código deontológico não se vê,
Tanta é a falta de aforismo;
Para quem só ouve e não lê,
Toda essa pressa e ativismo.
 
Vê-se e ouve-se só meia notícia,
Sem a máxima dessa profissão,
Do como, quando, onde e porquê,
 
Hoje a entrevista é muito fictícia,
A reportagem curta e sem razão,
E o código deontológico na se lê.

 
Tive o cuidado de plastificar o CÓDIGO DEONTOLÓGICO DO JORNALISMO, desde quando frequentei o curso de jornalismo do CENJOR, para o trazer sempre na carteira, para nunca me esquecer de exercer esses valores.

Hoje, com cursos universitários de jornalismo, nunca vi tanto atropelo e falta de ética e de profissionalismo, no jornalismo “moderno” e de concorrência.
A pressa acelerada de fabricar a notícia, a entrevista, o de serem os primeiros a dar a notícia, acabam por empobrecer o profissionalismo e matar a ética, ao noticiarem, sistematicamente meias notícias ou notícias muito incompletas.
Da máxima que se exige do jornalista para desenvolver uma notícia completa, que inclua – “O QUÊ, QUEM, ONDE, COMO, QUANDO E O PORQUÊ”, na maioria das notícias que vejo e ouço nos ecrãs de TV ,de todos os canais, muito pouco se aproveita; raramente se sabe COMO, QUANDO, PORQUÊ, …
MUITO POBRE E MUITO COMERCIAL VAI O JORNALISMO EM PORTUGAL!
 
 
 

domingo, 24 de agosto de 2025

LOUVOR À NATUREZA - POEMA

 

LOUVOR À NATUREZA                

Fui para o monte,
Porque é no monte,
Que sei quem sou.
É por aí, no monte,
De manhã e à tardinha;
Que encontro a alma do Mundo...
E a minha. E aí, no monte,
No silêncio do meu olhar,
Deixo-me caminhar…
Sem machucar as flores do monte,
Nem conspurcar as águas da fonte.
 
Namoro a paz e a natureza,
Envolto em sombras de silêncio,
No milagre da terra, de pureza;
 
E antes de voltar à fantasia,
Abraço o monte,
Toda a sua grandeza!
E beijo a terra,
Num louvor à natureza.

José Faria

POEMA - O VENTO QUE PASSA

 


O VENTO QUE PASSA                    

Oh!
Deixem-me ser o vento que passa!
A brisa suave, morna e sublime.
Deixem-me ser o ar,
O ar que se respira,
Que em tudo possa estar;
Suavizar, amigar, acalmar,
Acalentar e amar.
Continuando a ser o vento,
O vento que passa.
 
Deixem-me estar presente.
Onde o meu querer,
Ir e sentir me tente,
E continuar a ser,
O vento que passa.
 
Beber do amor, do anseio,
Da vida feliz e da desgraça,
 
E continuar a ser a brisa,
O vento que passa.

 José Faria

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

CAMINHO DE FISTERRA E MUXIA NO PENSAMENTO

 


O PRÓXIMO CAMINHO – FISTERRA – MUXIA

A PARTIR DO OBRADOURO, CATEDRAL DE SANTIAGO DE COMPOSTELA.

 

Anda o pensamento, a vontade, o desejo de aventura e de liberdade, a reboque de novo chamamento do caminho.

CRIAR CONDIÇÕES FISICAS E MATERIAIS, É PRECISO.

 

“Um dos segredos mais bem guardados do Caminho de Santiago é a possibilidade de prolongar a peregrinação até a lendária Costa da Morte. O Caminho para Fisterra e Muxía é o único que começa na Plaza del Obradoiro, em Santiago de Compostela, onde terminam os percursos jacobinos restantes. São 120 quilômetros e podem ser percorridos em cinco etapas fáceis e sem desníveis consideráveis.

É um percurso tranquilo e cheio de misticismo, já que o destino é o cabo de Fisterra, considerado na época romana o ‘fim do mundo’. Isto e as impressionantes paisagens que atravessa, com belas aldeias, vilas piscatórias, faróis e falésias, fazem com que este percurso adicional à peregrinação jacobina tenha cada vez mais adeptos.Além da visita ao Santuário de A Barca, em Muxía, e ao Santo Cristo de Fisterra, ao longo do percurso também esperam por você cantos espetaculares em meio rural, como o leito do rio Sarela ou a região pecuária de Xallas. Esta diversidade dará a você a possibilidade de experimentar as mais apreciadas iguarias da gastronomia galega: das caldeiradas, de peixe e marisco, das empanadas ou da carne local ao popular polvo à feira ou à deliciosa Torta de Santiago.

ETAPAS:

Negreira

Distância:20Km

Olveiroa

Distância:34Km

Corcubión

Distância:20Km

Fisterra

Distância:14Km

Muxía

Distância:29Km

Muxía

Distância:29Km

No final desta quinta e última etapa do caminho, espera por você uma das cidades mais bonitas de toda a Costa da Morte, Muxía, e o objetivo final no seu santuário de A Barca. Para iniciar o percurso é necessário regressar de Fisterra em direção à praia de Lagosteira e, em Cruz de Baixar, tomar a direção da freguesia de San Martiño de Duio. Depois de passar por aldeias, florestas e plantações de milho, você contornará a praia de O Rostro antes de subir até Padrís, seguindo depois em direção a Lires. A arquitetura popular e religiosa desta região se reflete em igrejas de origem românica como a de Santa Locacia de Frixe e a de Santa María de Morquintián.A subida ao pico de As Aferroas e ao monte Facho de Lourido, a 289 metros de altitude, será o último esforço antes de chegar à vila piscatória de Muxía. Antes de visitar o icônico santuário, você poderá pegar a muxiana (credencial de fim de caminho) no posto de turismo da vila. Agora só falta apreciar o espetáculo das ondas batendo na falésia onde se encontra o templo barroco

 

Fonte: - https://www.spain.info/pt_BR/roteiro/caminho-santiago-fisterra-muxia/

(Por José Faria

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

 

ATALHOS

 

Na véspera de todos as flores,

   Em qualquer domingo de ramos;

As palavras de todas as cores,

Andam em molhos que fraseamos.

 

Seguem coloridas em corredores,

Em todas as letras que versejamos;

Criaram os amores de tantos valores,

Que escrevemos e declamamos.

 

E essa primavera de tantos amores,

E de paz e saúde que celebramos,

São da existência sempre renovada;

 

Á vida todos oferecemos louvores,

Poemas sentidos que sempre rimamos,

Promovendo a vida, toda a caminhada.

José Faria

 

 


terça-feira, 12 de agosto de 2025

FADO OU POESIA, O POETA É QUE DECIDE.

 


                  CANÇÃO OU DECLAMAÇÃO EX A QUESTÃO!

Os eventos ou tertúlias culturais de fado e de poesia, são os que mais condignamente defendem e promovem a mensagem cantada ou declamada do poema. Pois intercalam nos eventos o fado e a poesia, para que se entenda e se valorize ambas as formas de mensagem poética, cantada e declamada.

Apesar de sabermos que não há canção nem fado sem poema, nem poema sem poeta, a verdade é que há sempre muito mais audiência para se participar a ouvir fado do que para se ouvir declamação de poesia.


Embora o valor cultural mais elevado esteja na comunicação e mensagem em prosa e poesia, a poesia ainda é vista como melancólica cheia de melaço por excesso de manifestação de sentimentos de afetos íntimos, pessoais e alheios. Depois há poesia que exagera em falar do “eu”, da vida do poeta ou poetiza, das suas tristezas, maleitas e desamores, que no fado passava bem, mas em leitura de declamação, mais parece queixume. E isso não favorece nada o valor que a poesia exige, e a importância cultural que lhe pertence.

Mas é a falar, a declamar que a poesia comunica e transmite valores sociais e culturais. Se for a poesia cantada em fado, tem outra aceitação, tem maior auditório, mais pela voz e pelo cenário e som da viola e da guitarra, e, embora não se entenda a mensagem da letra, do poema que o poeta escreveu para o fado, dá-se valor ao fadista: -“Canta muito bem, tem uma linda voz de fado…sim senhor!” Nunca dizem “gostei do poema” e pior ainda, é que muitas vezes, nem o nome do poeta que escreveu o poema, é referido. Porque afinal, para muitos que amam o fado e dispensam o poeta, o fadista é que é o artista.

Claro que sempre foi assim e tende a piorar, porquanto há cada vez mais quem escreva versos, a rimar ou não, para dar desabafo às suas lamechas, aos passos da sua vida, às suas tristezas, pobrezas e desamores, empobrecendo a cultura da poesia.

Esta realidade constata-se quando se cria uma SESSÃO DE FADOS, E basta ter três ou quatro fadistas e seja lá onde for. A plateia fica cheia de público só para ouvir cantar o fado.

Quando se cria uma TERTÚLIA DE POESIA, mesmo com um músico cantor, a animar musicalmente a sessão de poesia, por muitos apelos à participação, a plateia até pode ficar razoável, mas raramente tem público, a não ser os próprios poetas e poetizas que vão ler e declamar poesia, uns para os outros, porque o único público são eles.

Depois tem a poesia também, o inconveniente do sistema político não gostar dos poetas por muito que digam, informem, despertem e esclareçam culturalmente.

Mas gostam do fado que não incomoda, mesmo do fado que não diz nada, mas foi bem cantado e bem acompanhado à viola e à guitarra.

José Faria

 

terça-feira, 5 de agosto de 2025

O RIO DOURO E A MÃE TERRA





 

VIAGEM MEDIEVAL 2

VIAGEM MEDIEVAL 2

Se recuarmos a tempos ancestrais, em Santa Maria da Feira, constatamos que o próprio Castelo poderá ter sido, provavelmente, um castro romano, quando por cá andaram, tal como os árabes. Esta terra regista na sua história, as invasões francesas, as guerras peninsulares, as grandes emigrações para o Brasil, para França, para a Alemanha…

Tudo isso forma a grandeza histórica e patrimonial de Santa Maria da Feira que, por acaso, no início era só Santa Maria. Pois em tempos muito distantes existiu junto às muralhas do Castelo uma feira, a feira onde se vendiam os produtos das colheitas, as alfaias, os panos, as ferramentas e muitos outros produtos, tal como as feiras medievais que ainda hoje se realizam apenas para relembrar esses tempos.

Como o Castelo era o baluarte de defesa militar de toda a região, isso proporcionava aos feirantes una boa segurança.

Tinha esta feira também, a manifestação religiosa, social e cultural, que originou, pelo uso de localização, o nome de Santa Maria………. da feira. Da feira que se realizava junto das muralhas do castelo!

Este nome apareceu por volta do ano 1.117 num diploma e depois em 1120, num outro documento, quando D. Teresa se alojou no castelo de Santa Maria… da Feira.

Outra riqueza histórica a projetar esta região, está na fogaça, esse pão doce que surgiu há cerca de 500 anos, e que representa as terras de Santa Maria … da Feira. Pois reza a história que quando em 1.505, esta região sofreu um grande surto de peste, o povo terá feito um voto de louvor e de apelo ao santo Mártir, São Sebastião, prometendo-lhe a oferta de fogaças em troca de proteção. Daí a festa das fogaceiras que se realiza anualmente a 20 de janeiro, altura em que é entregue ao santo a fogaça prometida, pelo milagre concedido ao povo em acabar com a peste.

Mas esta terra tem muito mais atrações históricas e socioculturais, tais como o Festival Internacional de Teatro de Rua, a Viagem Medieval em Terras de Santa Maria, que nos recorda a tal feira junto às muralhas do Castelo e que complementou o nome de Santa Maria… da Feita.

José Faria


VIAGEM MEDIEVAL 1 - SANTA MARIA DA FEIRA

VIAGEM MEDIEVAL 1

Santa Maria da Feira, vive e revive a história, as lutas e conquistas, os confrontos entre poderes e monarcas. O povo, no presente, envolve-se com o passado de tempos ancestrais.

A Viagem Medieval desperta toda a região, desde o castelo até às feiras e tabernas. As mulheres de cântaros à cabeça, vão à fonte onde lavam umas peças e dão à língua. Envolvem-se em discussão, até que um cântaro escaca-se na calça e no meio do barulho, uma dela é atirada à água.
O povo assiste a toda a azáfama. Come-se e bebe-se nas tabernas. A fogaça anda na boca enquanto das muralhas do castelo se exorta às lutas, as conquistas…e os conflitos, corpo a corpo cantam no aço das espadas. Há sangue no chão e corpos caídos.

É a viagem medieval a transportar-nos para tempos distantes de reis, nobres e vassalos.
 Rica e interessante é a história de Santa Maria da Feira.
De grande notabilidade, o seu castelo, é monumento militar português, cujo desempenho e serventia, se situou entre os séculos XI e XVI.
Relevante símbolo de Identidade Nacional, foi em tempos ancestrais, castro de ocupação romana e baluarte contra a ocupação Normandia e Forte Militar na época da reconquista. Foi sede da região militar e grande centro político, que contribuiu para a independência nacional e foi habitação de famílias reais e nobres.

Além da fundação da nacionalidade de 1143, destacam-se os Frades Loios, cujo convento se mostra imponente em santa Maria da Feira.
Este maravilhoso convento surgiu por vontade do 3º Conde da Feira, D. Manuel Pereira, mas foram o seu filho Diogo Forjaz Pereira e esposa D. Ana de Meneses, que assumiram o compromisso e testemunho de devoção a S. João Evangelista.


O SEU MIND MOVIE PODE SER O SEU FUTURO!

  CRIE O SEU MIND MOVIE PELO SEU BEM-ESTAR! (Texto compilado – não plagiado) Diz-nos, descreve-nos e ensina-nos, os científicos educad...