A
NEUROSE DO PARAÍSO PERDIDOÉ
UMA CONSTANTE NA VIDA DE MUITAS VIDAS!
A
PAZ ESTÁ DENTRO DE NÓS, OU
ENTÃO NÃO EXISTE!
Se
é no espírito dos homens que começam as guerras, então, como disse Robert
Muller em 1989, “É NAS ESCOLAS DA TERRA QUE SE MOLDARÁ A NOVA CONSCIÊNCIA,
CAPAZ DE PÔR UM TERMO A TODA A VIOLÊNCIA”.
Ao
contrário de estarmos gratos à vida, à nossa condição e existência, vivemos a
fantasia de que o bom, a alegria e a felicidade, está fora de nós, nas coisas,
nos valores exteriores e não nos interiores, dentro de nós.
Depois
vamos criando fronteiras imaginárias, fantasias e ilusões, na procura do bem-estar
de paz e de harmonia fora de nós mesmos.
Quando
a procura começa e termina sempre fora de nós, na esperança de encontrarmos o
prazer, a alegria, a felicidade, estamos a viver a “neurose do paraíso perdido”,
porque o paraíso não está fora de nós, mas dentro de nós, no nosso pensamento e
juízo de valor e de gratidão pela vida.
Poucos são os que sabem que esse paraíso se encontra dentro do próprio ser. A paz está no seu pensamento se a quiser manter viva e desperta, e carateriza-se pelo seu estado de humor e de emoção existencial da consciência.
Mas,
como de uma forma globalizada a procuramos no lugar errado, fora de nós, jamais
encontraremos a verdadeira felicidade, perda que vai sendo compensada com remedeios
de gozos e prazeres, que podem ser uma joia, um/a amante, dinheiro…etc.
E
é assim que nos amarramos a objetos, pessoas, coisas, viagens, dinheiro… que
nos dão a sensação de poder e de prazer.
Logo,
porque dependemos dessas coisas sempre externas, tememos que alguém as roubem
de nós, e por isso nos tornamos possessivos, egoístas e medrosos, porque o medo
da perda cria emoções destrutivas, como a desconfiança, a inveja, a agressão, o
orgulho ferido e a depressão.
Depois,
caímos em stress e sofremos moralmente (e fisicamente, pois é a mente que
comanda o corpo) com essas coisas fora de nós, que vão matando a riqueza que
temos dentro de nós, em tantos nunca utilizada nem compreendida.
José
Faria
Leitura
e compilação do livro “A Arte de Viver em Paz”, de Peerre Weil
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