EM SÃO MIGUEL O ANJO
sexta-feira, 28 de março de 2025
SONETOS MAIATOS
Sonetos maiatos cheios de estória,
terça-feira, 25 de março de 2025
ESCREVER A CORRER DEITA TUDO A PERDER
QUEM
SÓ ESCREVE A CORRER,
SEM
TEMPO PARA REFLETIR;
PENSANDO
SÓ EM VENDER,
ANDA
A CULTURA A TRAIR!
Entendo
que aqueles escritores que, inicialmente, se deram à entrega criadora de diversos
géneros literários, com seriedade, sentimento, emoção e responsabilidade cultural,
mas que depois se deixaram arrastar pela vaidade de criadores de obras
literárias, independentemente do género; romance, prosa ou poesia, perderam
qualidades na pressa de produzir, escrever sem parar, só a pensar em vender,
vender, vender!
O escritor que se deixa levar por esse caminho, tende a regredir na qualidade e valor da sua criação literária, banaliza-se, empobrece-se! - Pois o seu objetivo passou de criar arte literária, para comunicar, valorizar, enriquecer e oferecer social e culturalmente mais conhecimento; - para o plano do negócio associado à vaidade de escrevinhador apressado de textos, prosas e poesias, sempre a pensar num novo um livro.
Assim
nascem muitas “obras” literárias “sem jeito nem proveito cultural”, com capas
tantas vezes bonitas e enganosas, mas de conteúdo escrito apressado e a correr,
de textos inventados e com versos plagiados dispersos incluídos.
São “obras”
literárias mais para agradar e para vender, do que para informar e enriquecer a
cultura divulgada em livros.
Daí este
conhecimento ter despertado este meu juízo de valor, referente à pressa tão
prejudicial, de quem corre a escrever só para livros vender.
VENDEDOR
DE LIVROS!
Os
que escrevo, bem ou mal;
São
do gosto de ser criador,
Para
a leitura, valor cultural.
Não
o faço por favor,
Nem
sequer para me elevar;
Sou
um voluntário escritor,
Que
escreve só para se dar,
Com
mais ideias e valores,
Para
a comunidade humana,
De
um qualquer continente;
Todos
nós somos senhores,
Como
na selvagem savana,
Mas
de espécie inteligente.
José
Faria
segunda-feira, 24 de março de 2025
O VOTO É A TUA FORÇA!
Goste-se, ou não se goste, de política, não se pode viver sem política, em nenhuma parte do mundo. A política é quem mais manda na vida das pessoas e das sociedades, mas as pessoas tendem a gostar mais do que as entretém.
Não há gestão nem organização na família, na empresa, na associação, na
escola, no país, sem política. O facto de se pedir aumento de salário, de
concordar ou descordar do preço da água, da luz, da renda, do custo de vida…já
é um ato político.
(Como não gostar de política se todos a exercemos diariamente!?)
Cabe ao povo escolher quem o possa representar e gerir o país. Se não
reconhecer valores num Partido Político, se não valorizar nenhum de bom, ou muito
bom, que escolha o menos mau. Pois para mau, muito mau, seria o povo não votar,
ou ficar impedido disso, desperdiçar e perder os valores democráticos e a
liberdade de opinar, decidir e votar, como aconteceu em Portugal durante 50
anos de ditadura e ostracismo.
Se o povo precisa de leis que orientem a sua vida, todas as valências da
vida da sua comunidade nacional, terão que ter políticos, governantes por si
escolhidos. A anarquia, o desinteresse do povo, leva sempre a ditaduras.
Podemos dizer que a vida está cara, (Há 50 anos não podíamos!), que se ganha
pouco, que não temos habitação que chegue, que o SNS não anda bem... com a
falta de participação popular para eleger os seus representantes, nasce a anarquia
que deita tudo a perder, abrindo caminho a ditaduras, e a passar tudo ao
privado (com a extrema-direita), ou ficar tudo nas mãos dum governo (com a
extrema-esquerda).
Também o voto em branco ou voto nulo, não resolve nada, embora definam desinteresse
e descontentamento. Mas pensemos globalmente:
E se todos os votantes votassem nulo ou em branco, quem ficaria a perder,
os políticos(?) os Partidos(?) ou seria o povo a sofrer todas as consequências com
o retrocesso. Quem sofreria as consequências dessa irresponsabilidade social,
cívica e cultural!?
O povo é quem manda, é quem mais ordena, é quem escolhe os seus eleitos para governar; se não for votar para os eleger, a si se condena, permite a anarquia e ditadura para o explorar.
domingo, 23 de março de 2025
DOZE ANOS DE ASAS DE POESIA - MAIA
HÁ DOZE ANOS QUE O VOO DA POESIAPERCORRE OS CÉUS DA LITERACIA.
A tertúlia dedicada às ASAS DE POESIA,
que se realiza sempre no último sábado, na Biblioteca Municipal da Maia, contou
no seu aniversário, como é habitual, com boa participação de escritores,
poetizas e poetas dizedores e declamadores de poesia.
Além da animação musical habitual
pelos músicos Orlando Mesquita e António Portela, Martim da Silva complementou
o evento cultural com o nosso fado Português.Como convidada especial, esteve
Conceição Lima que com Filomena Mesquita, ofereceram ao auditório tertuliano,
“imagens”, de entendimento compreensão e de interpretações, do que as mensagens
em poesia nos transmite, nos informa, nos esclarece e nos emociona muitas vezes
para um maior despertar do nosso “eu” e da sociedade humana, nas suas múltiplas
atividades sociais, culturais, económicas e políticas.
Após a intervenção de leitura e
declamação dos poetas e poetizas presentes, chegou o momento do convívio
descontraído e Porto de Honra abrilhantado com o bolo de aniversário entre
outras iguarias, vinho do Porto e sumo de laranja.
Este Café Concerto, tertúlia cultural
“ASAS DE POESIA”, acontece sempre na tarde do último sábado de cada mês, entre
as 15 e as 17 horas. Na Biblioteca Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, no Fórum
da Maia.
José Faria
sexta-feira, 21 de março de 2025
SARAU CULTURAL DE PRIMAVERA
A
PRIMAVERA DAS ENXURREIRASENCHEU
O AUDITÓRIO DA JUNTA!
O
Sarau cultural da junta de freguesia de Pedrouços, no dia 20 de março de 2025,
ficou cheiinho com a primavera em flor humana, vinda da escola Básica das
Enxurreiras.
Na
presença da Sra. Presidente Isabel Carvalho, e de poetas e poetizas convidados,
o momento, das 15 às 17 horas, foi abrilhantado pelo cantautor, já amigo
especial desta “casa”, Paulo Resende.
A
segunda parte deste Sarau Cultural, logo que as flores da primavera das Enxurreiras
regressaram às aulas, deu-se a declamação de poesia pelos poetas e poetizas
presente, finalizando com a intervenção e leitura de poesia, pela presidente da
autarquia.
Esteja
atenta/o ao próximo Sarau Cultural e lembrem-se que, embora aberto a todas e
todos que respeitem e projetem valores culturais, foi criado a pensar nos pedroucenses.
José
Faria
domingo, 16 de março de 2025
O ANFITEATRO DA CASA DO ALTO
O ANFITEATRO DA CASA DO
ALTOPedrouços - Maia
Nunca o anfiteatro, tão ajoelhado,
Aos pés do casarão, da
Casa do Alto;
Viu a arte de cena, ou
cantar do fado,
Sempre esquecida a
pequena arena.
Só a linha férrea e o
campo relvado,
Logo mais abaixo lhes dão
atenção;
O comboio apressado passa-lhe
ao lado,
E o anfiteatro nunca sentiu
animação.
Nenhuma cena nasceu, nem morreu,
E já houvera eventos de
diversão,
Nas proximidades e tão animados;
A pequena arena nunca ali
viveu,
Arte cultural para a população,
O recinto e os bancos são
ignorados.
José Faria
FADO NA CONFRARIA GASTRONÓMICA DO MAR DE MATOSINHOS
JANTAR CONVÍVIO DA CONFRARIAGASTRONÓMICA DO MAR DE MATOSINHOS
quinta-feira, 13 de março de 2025
SONETOS MAIATOS
SONETOS MAIATOS
São de valores humanos, de história!
Os poemas maiatos, à minha gente;
No tempo passado e no presente,
Estão os grandes atos de memória,
Tomados por atos nobres de glória,
São da Maia cultural, do seu ventre.
Marcos históricos aqui fragmentados,
A recordar o património social
Intervindo com mais conhecimentos
As mensagens, a estrofe cultural
Teimam e lembram o ancestral
Onde moram origens, nascimentos,
Sobre o tempo que passa nunca igual.
José Faria
LENDAS DA MAIA
LENDAS DA MAIA
Vinte e três lendas são reveladas,
Só de Pedrouços, conta quatro;
Estórias do povo da Maia lembradas,
Ricas de verdades, ficção e abstrato.
Antigas são, pelo poeta contadas,
Que as descreve com arte e trato;
Em narrativas, quadras separadas,
Que as divulga com prazer delato.
Lendas da Maia, por freguesias,
É um livro de contos do seu povo,
Que relata as estórias ancestrais;
Entre o velho, o antigo e o novo,
Há um místico cheio de magias,
A enriquecer os valores culturais.
José Faria
MENSAGEIRO 300
O “MENSAGEIRO 300”