Goste-se, ou não se goste, de política, não se pode viver sem política, em nenhuma parte do mundo. A política é quem mais manda na vida das pessoas e das sociedades, mas as pessoas tendem a gostar mais do que as entretém.
Não há gestão nem organização na família, na empresa, na associação, na
escola, no país, sem política. O facto de se pedir aumento de salário, de
concordar ou descordar do preço da água, da luz, da renda, do custo de vida…já
é um ato político.
(Como não gostar de política se todos a exercemos diariamente!?)
Cabe ao povo escolher quem o possa representar e gerir o país. Se não
reconhecer valores num Partido Político, se não valorizar nenhum de bom, ou muito
bom, que escolha o menos mau. Pois para mau, muito mau, seria o povo não votar,
ou ficar impedido disso, desperdiçar e perder os valores democráticos e a
liberdade de opinar, decidir e votar, como aconteceu em Portugal durante 50
anos de ditadura e ostracismo.
Se o povo precisa de leis que orientem a sua vida, todas as valências da
vida da sua comunidade nacional, terão que ter políticos, governantes por si
escolhidos. A anarquia, o desinteresse do povo, leva sempre a ditaduras.
Podemos dizer que a vida está cara, (Há 50 anos não podíamos!), que se ganha
pouco, que não temos habitação que chegue, que o SNS não anda bem... com a
falta de participação popular para eleger os seus representantes, nasce a anarquia
que deita tudo a perder, abrindo caminho a ditaduras, e a passar tudo ao
privado (com a extrema-direita), ou ficar tudo nas mãos dum governo (com a
extrema-esquerda).
Também o voto em branco ou voto nulo, não resolve nada, embora definam desinteresse
e descontentamento. Mas pensemos globalmente:
E se todos os votantes votassem nulo ou em branco, quem ficaria a perder,
os políticos(?) os Partidos(?) ou seria o povo a sofrer todas as consequências com
o retrocesso. Quem sofreria as consequências dessa irresponsabilidade social,
cívica e cultural!?
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