EM SÃO MIGUEL O ANJO

domingo, 16 de março de 2025

O ANFITEATRO DA CASA DO ALTO

 
O ANFITEATRO DA CASA DO ALTO
Pedrouços - Maia

Nunca o anfiteatro, tão ajoelhado,
Aos pés do casarão, da Casa do Alto;
Viu a arte de cena, ou cantar do fado,
Sempre esquecida a pequena arena.
 
Só a linha férrea e o campo relvado,
Logo mais abaixo lhes dão atenção;
O comboio apressado passa-lhe ao lado,
E o anfiteatro nunca sentiu animação.

Nenhuma cena nasceu, nem morreu,
E já houvera eventos de diversão,
Nas proximidades e tão animados;
 
A pequena arena nunca ali viveu,
Arte cultural para a população,
O recinto e os bancos são ignorados.
José Faria
 

 

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