Do cimo do monte da Casa do Alto,
Cai sobre o horizonte a noite calada;
Neste miradouro, neste planalto,
Vive a história antiga e mal contada.
Foi grande mansão da
agricultura,
De um tal senhor
Arnaldo Ferreira;
Deixou a lavoura e
tanta canseira, Que tudo legou numa
certa altura.
Desconhece a história
de fonte segura,
Saber do passado? – há
uma barreira,
Do bom lavrador e sua
lavradeira,
Do trabalho da terra,
dessa bravura.
O Manuel do alto e a
Florinda,
Com o filho Neca
sempre a ajudar,
Foram últimos caseiros
do legado;
E Casa do Alto se
chama ainda,
Outro serviço anda a
prestar,
A toda a velhice e
recém-chegado.
José Faria
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