EM SÃO MIGUEL O ANJO

terça-feira, 25 de março de 2025

ESCREVER A CORRER DEITA TUDO A PERDER

 

QUEM SÓ ESCREVE A CORRER,

SEM TEMPO PARA REFLETIR;

PENSANDO SÓ EM VENDER,

ANDA A CULTURA A TRAIR!

 

Entendo que aqueles escritores que, inicialmente, se deram à entrega criadora de diversos géneros literários, com seriedade, sentimento, emoção e responsabilidade cultural, mas que depois se deixaram arrastar pela vaidade de criadores de obras literárias, independentemente do género; romance, prosa ou poesia, perderam qualidades na pressa de produzir, escrever sem parar, só a pensar em vender, vender, vender!

O escritor que se deixa levar por esse caminho, tende a regredir na qualidade e valor da sua criação literária, banaliza-se, empobrece-se! - Pois o seu objetivo passou de criar arte literária, para comunicar, valorizar, enriquecer e oferecer social e culturalmente mais conhecimento; - para o plano do negócio associado à vaidade de escrevinhador apressado de textos, prosas e poesias, sempre a pensar num novo um livro.


Assim nascem muitas “obras” literárias “sem jeito nem proveito cultural”, com capas tantas vezes bonitas e enganosas, mas de conteúdo escrito apressado e a correr, de textos inventados e com versos plagiados dispersos incluídos.

São “obras” literárias mais para agradar e para vender, do que para informar e enriquecer a cultura divulgada em livros.

Daí este conhecimento ter despertado este meu juízo de valor, referente à pressa tão prejudicial, de quem corre a escrever só para livros vender.

 

 

VENDEDOR DE LIVROS!

 

Não sou de livros vendedor,

Os que escrevo, bem ou mal;

São do gosto de ser criador,

Para a leitura, valor cultural.

 

Não o faço por favor,

Nem sequer para me elevar;

Sou um voluntário escritor,

Que escreve só para se dar,

 

Com mais ideias e valores,

Para a comunidade humana,

De um qualquer continente;

 

Todos nós somos senhores,

Como na selvagem savana,

Mas de espécie inteligente. 

José Faria

 

 

 

 

 

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