QUEM
SÓ ESCREVE A CORRER,
SEM
TEMPO PARA REFLETIR;
PENSANDO
SÓ EM VENDER,
ANDA
A CULTURA A TRAIR!
Entendo
que aqueles escritores que, inicialmente, se deram à entrega criadora de diversos
géneros literários, com seriedade, sentimento, emoção e responsabilidade cultural,
mas que depois se deixaram arrastar pela vaidade de criadores de obras
literárias, independentemente do género; romance, prosa ou poesia, perderam
qualidades na pressa de produzir, escrever sem parar, só a pensar em vender,
vender, vender!
O escritor que se deixa levar por esse caminho, tende a regredir na qualidade e valor da sua criação literária, banaliza-se, empobrece-se! - Pois o seu objetivo passou de criar arte literária, para comunicar, valorizar, enriquecer e oferecer social e culturalmente mais conhecimento; - para o plano do negócio associado à vaidade de escrevinhador apressado de textos, prosas e poesias, sempre a pensar num novo um livro.
Assim
nascem muitas “obras” literárias “sem jeito nem proveito cultural”, com capas
tantas vezes bonitas e enganosas, mas de conteúdo escrito apressado e a correr,
de textos inventados e com versos plagiados dispersos incluídos.
São “obras”
literárias mais para agradar e para vender, do que para informar e enriquecer a
cultura divulgada em livros.
Daí este
conhecimento ter despertado este meu juízo de valor, referente à pressa tão
prejudicial, de quem corre a escrever só para livros vender.
VENDEDOR
DE LIVROS!
Os
que escrevo, bem ou mal;
São
do gosto de ser criador,
Para
a leitura, valor cultural.
Não
o faço por favor,
Nem
sequer para me elevar;
Sou
um voluntário escritor,
Que
escreve só para se dar,
Com
mais ideias e valores,
Para
a comunidade humana,
De
um qualquer continente;
Todos
nós somos senhores,
Como
na selvagem savana,
Mas
de espécie inteligente.
José
Faria
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