Foi a 11 de novembro que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de
Tours, a sua terra natal, e é por esse motivo que a data foi a escolhida para
celebrar o Dia de São Martinho
“São Martinho
foi um cavaleiro, um monge e um santo. É capaz de trazer o verão ao outono e,
graças a ele, todos os anos comemos castanhas. Descobre a história por trás do
Dia de São Martinho!
Corria o ano de 337, no século IV, e um outono duro e frio assolava a
Europa. Reza a lenda que um cavaleiro gaulês, chamado Martinho, tentava
regressar a casa quando encontrou a meio do caminho, durante uma tempestade, um
mendigo que lhe pediu uma esmola. O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo,
retirou das costas o manto que o aquecia, cortou-o ao meio com a espada, e
deu-o ao mendigo. Nesse momento, a tempestade desapareceu e um sol radioso
começou a brilhar. O milagre ficou conhecido como "o verão de São
Martinho". Desde então, por altura de novembro, o ríspido tempo de outono
vai embora e o sol ilumina-se no céu, como aconteceu quando o cavaleiro
ofereceu o manto ao mendigo.É por causa desta lenda que, todos os anos,
festejamos o Dia de São Martinho a 11 de novembro.
O famoso cavaleiro da
história era um militar do exército romano que abandonou a guerra para se
tornar num monge católico e fazer o bem.São Martinho foi um dos principais
religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e tornou-se num dos
santos mais populares da Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os soldados e
cavaleiros, os pedintes e os produtores de vinho!Além de Portugal, também
outros países festejam este dia. Em França e Itália, à semelhança de Portugal,
comem-se castanhas assadas. Já em Espanha, faz-se a matança de um porco, e na
Alemanha acendem-se fogueiras e organizam-se procissões.
A LENDA DE SÃO MARTINHO
Chovia torrencialmente quando Martinho,
Discípulo de Santo Hilário cavalgava,
Por um estreito e lamacento caminho,
Quando avistou um peregrino que gelava.
Ao ver o pedinte carente, curvadinho,
Sobre a chuva e o vento que o gelava;
Não hesitou ao ver o pobre tão sozinho
Deu-lhe metade da capa que trajava.
Outro mendigo lhe surgiu mais adiante,
E nem sequer Marinho hesitou,
Entregando ao pobre a outra metade.
Foi então que o tempo sorridente,
Dando graças à sua bondade,
Toda a chuva e vento dispersou.
José
Faria
Sem comentários:
Enviar um comentário