PRESENTE CALADO
São tantos os meios de
comunicação,
Pelas redes móveis e telefonia;
E chega a ser quase
provocação,
Tanta indiferença, deseducação,
De tanta ausência em
demasia.
Esse silêncio e separação,
Eleva a tristeza e mata a
alegria;
E se é familiar a
aproximação,
Mais sofre calado o
coração,
Que vai vivendo na
nostalgia.
E quando o elo de
ligação,
Corre no sangue, é
descendente;
Não se encontra
compreensão,
Para tanto silêncio, separação,
Sobre o velho sangue ascendente.
Mas a providência sabe a razão,
Sempre precisa, é
discernente;
Põe no lugar qualquer o coração,
Tem do universo a
formação,
Que desperta a alma inteligente.
Esteja o anjo na
condução,
Durante a vida bem
presente;
Nos livre da mentira e da
ilusão,
Até ao perecer, à libertação,
De regresso à terra omnipotente.
José Faria
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