MUITAS REVELAÇÕES TRARÃO AS ESCAVAÇÕES
As novas escavações e estudos
arqueológicos que se estão a efetivar naquele espaço de ruínas, que em tempos
ancestrais foi designado de “castellvm madiae” – o castro dos madequisenses –
foi de um povo indígena que ali habitou a partir do século II a.C.
Na minha anterior visita a 13/08/2020,
os trabalhos tinham-se iniciado em abril e incidiam no reforço do pavimento de
acesso ao castro.Hoje, 13/03/2021, já os muros estão
erguidos, restaurados, e as novas escavações já mostram mais indícios de muros
divisórios das habitações.
Segundo informação no sítio web da
Câmara Municipal da Trofa, “depois da Candidatura “Promoção, Valorização e
Beneficiação do Castro de Alvarelhos” ser aprovada no final do ano passado, as
escavações e os estudos arqueológicos começaram no passado dia 20 de abril de
2020.
Esta operação foi aprovada no âmbito de uma candidatura submetida pela
Câmara Municipal da Trofa ao Programa Norte 2020, com um investimento elegível
de quase 438 mil euros, que será comparticipado em 85%. (…/…) possibilitando a
criação de condições de acesso e de visitação daquele monumento nacional,
tornando o Castro de Alvarelhos acessível a todos, que contará com um posto de
apoio, áreas de estacionamento e estadia.”
Depois da minha anterior visita, onde
lamentava a falta de intervenção, (ver vídeo https://www.youtube.com/watch?v=qDeoFqRSMIk&t=353s
) foi gratificante constatar agora, que no Castro de Alvarelhos se realizam
novas escavações que vão mostrando que há ainda muito, mas muito, por desvendar
do que se encontra debaixo de terra. - “De recordar que o Castro de
Alvarelhos é Monumento Nacional, desde 16 de junho de 1910, que beneficia de
uma Zona Especial de proteção desde 1976, retificada e ampliada em 1992. Teve
várias épocas de ocupação, desde os finais da Idade do Bronze à Idade Média, e
delas guarda vestígios materiais e arquitetónicos.
O povoado estende-se desde o cabeço,
denominado “Monte Grande”, pela encosta abaixo, na direção nordeste, ladeado
por duas linhas de água, numa extensa área que o coloca entre os maiores do
Noroeste Peninsular. A sua localização, na encosta voltada ao fértil vale
aluvionar, é sugestiva do carácter agropastoril das comunidades que o habitaram
ao longo dos tempos.”Como habitualmente, a minha atividade
desportiva de pedalar livremente à descoberta de valores culturais e do
património humano e da natureza, continua a oferecer-me novos conhecimentos do
presente e do passado.
Por isso e para isso, nesta rota de
bicicleta, voltei a colocar as mãos sobre as pedras da audiência onde existirão
também “energias” do muito que junto a elas se terá passado no passado, e que
me influenciam a partir sempre à descoberta de mais e mais do que fomos, para
melhor entender o que somos.
- Por José Faria
Mais informação em TROFA NEWS: https://trofanews.pt/noticia.php?id=541#.YE0EMp37TIV
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