EM SÃO MIGUEL O ANJO

sábado, 13 de março de 2021

CASTRO DE ALVARELHOS

 MUITAS REVELAÇÕES TRARÃO AS ESCAVAÇÕES

As novas escavações e estudos arqueológicos que se estão a efetivar naquele espaço de ruínas, que em tempos ancestrais foi designado de “castellvm madiae” – o castro dos madequisenses – foi de um povo indígena que ali habitou a partir do século II a.C.
Na minha anterior visita a 13/08/2020, os trabalhos tinham-se iniciado em abril e incidiam no reforço do pavimento de acesso ao castro.
Hoje, 13/03/2021, já os muros estão erguidos, restaurados, e as novas escavações já mostram mais indícios de muros divisórios das habitações.
Segundo informação no sítio web da Câmara Municipal da Trofa, “depois da Candidatura “Promoção, Valorização e Beneficiação do Castro de Alvarelhos” ser aprovada no final do ano passado, as escavações e os estudos arqueológicos começaram no passado dia 20 de abril de 2020.

Esta operação foi aprovada no âmbito de uma candidatura submetida pela Câmara Municipal da Trofa ao Programa Norte 2020, com um investimento elegível de quase 438 mil euros, que será comparticipado em 85%. (…/…) possibilitando a criação de condições de acesso e de visitação daquele monumento nacional, tornando o Castro de Alvarelhos acessível a todos, que contará com um posto de apoio, áreas de estacionamento e estadia.”

Depois da minha anterior visita, onde lamentava a falta de intervenção, (ver vídeo https://www.youtube.com/watch?v=qDeoFqRSMIk&t=353s ) foi gratificante constatar agora, que no Castro de Alvarelhos se realizam novas escavações que vão mostrando que há ainda muito, mas muito, por desvendar do que se encontra debaixo de terra.
- “De recordar que o Castro de Alvarelhos é Monumento Nacional, desde 16 de junho de 1910, que beneficia de uma Zona Especial de proteção desde 1976, retificada e ampliada em 1992. Teve várias épocas de ocupação, desde os finais da Idade do Bronze à Idade Média, e delas guarda vestígios materiais e arquitetónicos.
O povoado estende-se desde o cabeço, denominado “Monte Grande”, pela encosta abaixo, na direção nordeste, ladeado por duas linhas de água, numa extensa área que o coloca entre os maiores do Noroeste Peninsular. A sua localização, na encosta voltada ao fértil vale aluvionar, é sugestiva do carácter agropastoril das comunidades que o habitaram ao longo dos tempos.”
Como habitualmente, a minha atividade desportiva de pedalar livremente à descoberta de valores culturais e do património humano e da natureza, continua a oferecer-me novos conhecimentos do presente e do passado.
Por isso e para isso, nesta rota de bicicleta, voltei a colocar as mãos sobre as pedras da audiência onde existirão também “energias” do muito que junto a elas se terá passado no passado, e que me influenciam a partir sempre à descoberta de mais e mais do que fomos, para melhor entender o que somos.
- Por José Faria

Mais informação em TROFA NEWS: https://trofanews.pt/noticia.php?id=541#.YE0EMp37TIV

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