ANTÓNIO
FELICIANO DE CASTILHO28/01/1800
– 18/06/1875É
uma rua de Pedrouços - maia
Uma
boa forma de nos mantermos despertos culturalmente,pode
e deve estar na curiosidade de procurarmos saberquem
foi esse ou essa, a quem deram nome de rua:
António
Feliciano de Castilho, com o seu nome numa das ruas mais longas que atravessa a
freguesia de Pedrouços, na Maia, entre a Circunvalação e a rua D. Afonso Henriques,
(nas Oliveiras), próximo onde existiu o Campo de Tourada da Areosa. (De que
falarei mais tarde)António
Feliciano de Castilho, foi um pedagogo e um grande poeta que, apesar de ter perdido
a visão aos seis anos (6), nunca deixou de escrever as suas crónicas, lendas e
poesias, com a ajuda e devoção do seu irmão Augusto, e de uma memória
retentiva, permitindo-lhe concluir o curso escolar e universitário com sucesso,
tendo adquirido o domínio quase completo da língua e literaturas latinas,
apesar da sua cegueira.Sua
primeira obra de importância, as Cartas de Echo e Narciso
(1821), pertence à escola pseudoclássica em que foi criado, mas suas
inclinações românticas tornaram-se aparentes na Primavera
(1822) e em Amor e Melancolia (1823), dois volumes de poesia bucólica
melosa e prolixa.
Nas
lendas poéticas A noite do Castello (1836) e Ciúmes do
bardo (1838),Castilho apareceu como um romântico completo . Esses
livros exibem os defeitos e qualidades de toda a sua obra, na qual a falta de
ideias e de imaginação criativa e uma atmosfera de artificialidade são mal
compensadas por um certo encanto emocional, grande pureza de dicção e
versificação melodiosa.Pertencente
à escola didática e descritiva, Castilho via a natureza como toda doçura,
prazer e beleza, e vivia na terra dos sonhos de sua imaginação. Um épico exuberante
sobre a sucessão de D. João VI, rendeu-lhe um cargo lucrativo em Coimbra.
Ao retornar de uma estadia na Madeira, fundou a Revista Universal
Lisbonense , imitando o Panorama de Herculano, e
o seu profundo conhecimento dos clássicos portugueses, serviram-lhe
bem na introdução e nas notas de uma publicação muito útil, a Livraria
Clássica Portugueza (1845-1847, 25 volumes), enquanto dois anos depois
fundou a "Sociedade dos Amigos das Letras e das Artes". Um
estudo sobre Luís de Camões e tratados sobre metrificação e mnemônica,
seguiram de sua pena. Seu louvável zelo pela instrução popular o levou a
estudar pedagogia e, em 1850, ele lançou sua Leitura Repentina ,
um método de leitura que recebeu seu nome, tornando-se comissário do governo
das escolas que estavam destinadas a colocá-lo em prática.E
a "Sociedade dos Amigos das Letras e das Artes" continua, séculos
depois a fazer tanta falta.!
Fonte:
(com algumas correções) https://en.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Feliciano_de_Castilho
(Por
José Faria)
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