EM SÃO MIGUEL O ANJO

quarta-feira, 29 de julho de 2020

LENDA DA NAZARÉ

Lembram-se de D. Fuas Roupinho?
E da lenda da Nazaré?
Pois já lá vão 836 anos desde a sua morte.

De seu nome, Fernão Gonçalves Churrichão, foi um guerreiro nobre português do século XII, é ele o protagonista da lenda de Nazaré.
“Conta a Lenda da Nazaré que ao nascer do dia 14 de setembro de 1182, D. Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto de Mós, caçava junto ao litoral, envolto por um denso nevoeiro, perto das suas terras, quando avistou um veado que de imediato começou a perseguir. O veado dirigiu-se para o cimo de uma falésia. D. Fuas, no
meio do nevoeiro, isolou-se dos seus companheiros. Quando se deu conta de estar no topo da falésia, à beira do precipício, em perigo de morte, reconheceu o local. Estava mesmo ao lado de uma gruta onde se
venerava uma imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus. Rogou então, em voz alta: Senhora, Valei-me!. De imediato, miraculosamente o cavalo estacou, fincando as patas no penedo rochoso suspenso sobre o vazio, o Bico do Milagre, salvando-se assim o cavaleiro e a sua montada da morte certa que adviria de uma queda de mais de cem metros.”

Curiosamente esta lenda remete-me para a lenda da Senhora do Salto, só que aqui não era um veado, mas uma lebre, e o cavaleiro que a perseguia caiu mesmo no abismo, salvando-se.
Na Nazaré está a marca de uma pata do cavalo no cimo da falésia; na Senhora do Salto estão cinco buracos nas rochas nas margens do rio Sousa, burados que correspondem às patas do cavalo e ao focinho.
- E esta hein!?

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