NOGUEIRA DA MAIA - HISTÓRIA E LENDA
Nogueira urbanizou-se ao longo da Rua da Igreja, ou do Padre António Costa. A Igreja Matriz é uma das mais importantes das terras maiatas. Imponência criada por um artifício arquitetónico: a frontaria de um biombo, grandioso e requintado, maior do que o interior. Na torre sineira, a data em azulejo (1929) é a da sua reconstrução, pois o templo é setecentista. No interior, bem conservado, o altar-mor possui talha extraordinária. Os tetos de caixote são bem pintados. À esquerda do altar, a imagem da Senhora do Rosário, do século XVIII, e, do lado direito do arco triunfal, à expressiva Senhora das Dores. Na Igreja e no jardim lateral festeja-se em Agosto a Nossa Senhora de Fátima.
Abrigada no sopé do Monte da Senhora da Hora, ou do Calvário, Nogueira urbanizou-se ao longo da Rua da Igreja, ou da Padre António Costa.”
Fonte: http://www.nogueira.pt/
Curioso e para minha satisfação, aqui em Nogueira encontrei mais uma lenda, à qual, em tempo oportuno, lhe acrescentarei mais uns “posinhos” para a enriquecer sem lhe alterar em nada a traça original, conforme nos chegou do passado aos dias de hoje e, naturalmente, lhe acrescentarei a discrição de forma poética, para que em todas as lendas que possa reunir tenham a poesia.
A lenda é esta:
“Milagre de Santo António
Diz-se que um lavrador que transportava uma pipa de vinho em cima de um carro puxado por uma junta de bois, foi surpreendido por um insólito acidente quando passava em Silva Escura.
Os bois, apoiados apenas pelas patas traseiras, estavam na iminência de morrerem asfixiados.
O monte passou a chamar-se Monte de Santo António e o nome de Monte do Calvário caiu no esquecimento.”
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